. ...As Enigmáticas Figuras de Nazca.
Dezenas de hipóteses já foram levantadas à cerca de quem elaborou por
que teria feito as fabulosas "linhas" e "figuras" geométricas de Nazca.
Porém nenhuma parece ser conclusiva.
São cinquênta quilômetros povoados de formas geométricas, figuras de animais e supostas "pistas de aterrissagem".
Não foi se não na década de vinte que pilotos peruanos, que sobrevoavam a
região, alertaram sobre as enigmáticas figuras. A partir de 1926, os
primeiros mapas e estudos sobre a região começaram a surgir, assim como
toda a sorte de explicações.
No entanto, registros sobre estas imagens remontam à época da conquista
espanhola. Nas crônicas de Luis de Monzón, magistrado espanhol, foram
incluidas - em fins do século XVI - a versão contada pelos índios
anciãos das planícies, os quais viam os viracochas como causa e motivo
para a execução das imagens.
Segundo parece, os Viracochas eram um grupo étnico minoritário,
descendentes do mítico "homem-deus-viracocha", que chegado dos céus,
resolveu instruir uma parte dos povos andinos. Segundo estes mesmos
povos da região de Nazca, eles seriam capazes de voar. Portanto, as
figuras geométricas que encontramos na região seriam uma forma de
contato, homenagem ou culto para/com aqueles que podiam "enxergar do
alto".
Visitantes de Outros Planetas...?
Em 1968, um polêmico livro transformou a cidade de Nazca num centro de peregrinação de esotéricos.
Erich von Däniken, suíço e gerente de um hotel nos Alpes publicou o livro "Eram os Deuses Astronautas?".
Em seu livro, Erich relaciona uma série de mistérios do passado à
presença de extraterrestres entre as civilizações antigas. Uma página e
meia dedicada a Nazca fez com que a cidade entrasse nos roteiros
turísticos de milhares de visitantes do mundo todo.
O fato é que tendo sido feitos para extraterrestres ou não, nada explica
até agora, o fato de certas imagens de centenas de metros terem sido
feitas de modo que só pudessem ser vistas ou identificadas do alto.
Situados no Vale do Ingênio, há algo que algumas pessoas dizem ser
uma pista de pouso para OVNIs. Apesar de achar possível que os povos
nativos desta e de outras regiões já fizessem contato com estes
viajantes, me parece ridícula a idéia que seres com tamanha tecnologia
para viajens interplanetárias, precisarem de qualquer tipo de "pista de
pouso".
Outras Teorias
Como em todos os mistérios sem explicação, há diversas teorias a seu respeito.
Uma delas dispõe que as imagens ou figuras geométricas seriam um
gigante método de predição astronômica. A maior defensora desta idéia é a
matemática alemã Maria Reiche.
De acordo com Maria Reiche, que dedicou 40 anos de sua carreira ao
estudo, limpeza e conservação das linhas - as figuras constituiriam
solstícios, posição e mudanças das estrelas. Sua teoria foi corroborada
pelo astrônomo peruano Luis Mazzoti. Mazzoti diz que Nazca nada mais é
que um complexo "mapa estelar", com a configuração das constelações
assim como eram vistas naquelas latitudes há aproximadamente 1500 anos
atrás. No entanto, o que dizer das "linhas", "pistas" e demais formas
geométricas?
Teorias recentes dos astrônomos e antropólogos norte americanos
Anthony Aveni, Gary Urton e Persis Clarkson dizem que as linhas retas
mais longas teriam uma conecção com lugares sagrados, uma espécie de
caminho que os peregrinos deveriam percorrer. Mas sendo assim, onde
estão as ruínas de tais lugares ou templos sagrados?
O Maior dos Mistérios
Talvez o maior dos mistérios seja como as figuras foram feitas. A
mesma Maria Reiche, autora do primeiro mapa das figuras da região - em
1956, concluiu que as figuras teriam sido feitas com estacas e cordas.
Esta é uma idéia simples e interessante... não fosse pelo fato que:
- como explicar a simetria existente entre os desenhos que se encontram a mais de 18 quilômetros?
- como vencer as enormes dificuldades impostas pela topografia do local
para executar com tal perfeição uma obra de tal natureza e com imagens
tão simétricas?
- Que sentido teria tamanho esforço para executar tal obra metereológica
e/ou astronômica num lugar tão seco onde praticamente não há chuvas no
local?
Provavelmente, as respostas que procuramos estão além de nossas vistas...
ou também pode ser....
...Machu Pichu: A Cidade Inca
No dia 24 de junho de 1911, Machu Pichu foi descoberta oficialmente pelo
historiador americano Hiram Bingham, patrocinado pela Universidade de
Yale e pela National Geographic. Inicialmente o objetivo do historiador
era de achar uma outra cidade perdida: Vilcabamba. Mas ele teve a sorte
de achar Machu Pichu que ficou escondida durante 300 anos. Machu Pichu
quer dizer "montanha velha", o mesmo nome da montanha onde fica
localizada, a 112 km de Cuzco, e a 2.430m de altitude. Faz parte do
"Santuário Histórico de Machu Pichu", uma unidade de conservação do
Governo peruano criada em 1981 para proteger os recursos naturais e
culturais de elevado valor científico e histórico.
A cidade inca possui um setor agrícola separado da área urbana por um
tipo de fosso seco que aproveitava de uma falha geológica. Essa é uma
área de terraços que servia tanto para o cultivo de batatas, quanto para
evitar a erosão das encostas. Existia lá também sistemas de irrigação
como aquedutos que levava a água das montanhas à cidade de Machu Pichu. O
setor urbano que apresentava 200 habitações, incluindo templos, praças e
centros de estudos astronômicos, abrigava mais ou menos umas 400
pessoas, e tinha também algumas habitações de menor e maior porte, sendo
este destinado a altos designatários. O setor industrial, provavelmente
era dedicado ao cultivo de grãos e fabricação de produtos de origem
animal. Machu Pichu apresenta uma grande quantidade de templos,
reconhecíveis pela qualidade de suas obras e pelo acabamento rebuscado.
Em um desses templos existe um desenho de uma cruz escaliforme, que é o
mesmo encontrado em Ollantaytambo, no Peru e nas ruínas de Tihuanaco, na
Bolívia. O que prova que o Império Inca ultrapassava os limites das
ruínas de Machu Pichu.
Dentre todas as atividades praticadas na cidade inca, a que mais se
destaca é a atividade astronômica dos incas e sua precisão nos cálculos
dos solstícios e equinócios. Um exemplo disso é um templo existente em
Machu Pichu. Nesse templo, que tem o nome de Templo do Sol, existe
apenas uma janela, que é iluminada pelos primeiros raios de sol,
exatamente às 7h15m da manhã de 21 de junho, início do solstício de
inverno. Mas é óbvio que os incas não se destacaram somente por isso.
Eles realizaram diversas proezas em outros campos. Infelizmente os incas
não tinham a escrita, o que dificulta a compreensão de sua história e
de sua cultura. Para muitos cientistas, a cidade teria sido um centro de
sábios, representantes da elite, sacerdotes e sacerdotisas. E que era
frequentemente visitada por peregrinos que iam render homenagens aos
deuses a às forças da natureza. Até hoje não se sabe qual teria sido o
fim do povo inca.
A cidade de Machu Pichu não guarda nenhuma pista do paradeiro de seus
habitantes. E como já disse antes eles não possuiam escrita, o que
dificulta ainda mais a descoberta desse enigma. Para muitos, os
habitantes teriam sido pouco a pouco dizimados por uma peste, mas não se
sabe qual peste teria sido essa. Outros dizem que os incas teriam se
refugiado na selva amazônica, talvez pressentindo a chegada do inimigo e
mais tarde mortos pelo conquistadores espanhóis. Foram descobertos em
Machu Pichu corpos mumificados de 164 pessoas. Acredita-se que 102,
desses 164 corpos seriam de mulheres adultas, 22 de homens adultos, 11
de jovens. E desses 11 corpos de jovens, 7 seriam femininos e 4
masculinos.
ou...quem sabe talvez...
....Redescobrindo a Antártida
Há alguns anos, o professor de Ciências Charles Hapgood, causou
alvoroço nos meios científicos com a descoberta de um mapa da Antártida
datado de 1532.
O mapa, desenhado por Oronteus Finaeus, mostra detalhadamente, como
é a Antártida sob o gelo, numa perfeição assustadora, muito antes dela
ter sido supostamente descoberta.
Os mapas, atual e de Oronteus Finaeus, foram sobrepostos e as
semelhanças impressionaram o professor Hapgood, pois nós só viemos a
saber como a Antártida é sob o gelo, em 1956, após realizados
levantamentos sísmicos através da camada de gelo.
Quem quer que tenha cartografado o globo, ha milhares de anos
atrás, tinha um nível tecnológico tão alto quanto o nosso. Segundo
Finaeus, o mapa por ele desenhado, foi baseado em outras cartas muito
mais antigas, a exemplo do mapa do turco Piri Reis…
Bibliografia:
- The Mysterious Origins of Man (NBC)
... também pode ser....
...A Ilha de Páscoa
"Terra à vista!" – Em um grito súbito, o vigia da gávea da galeota holandesa De Afrikaanske Galei chamava a atenção do comandante comodoro Jacob Roggeveen. Aproximavam-se de uma ilha que não constava no mapa. Eram seis horas da tarde, num domingo de páscoa de 1722.
Com o Sol já se pondo, o comodoro chega em tempo de avistar ao longe, no
litoral, enormes gigantes, os quais, sobre longas muralhas de pedra,
pareciam dispostos a evitar o desembarque. Resolveu então ancorar ali
mesmo e esperar a claridade da manhã seguinte para tomar uma decisão.
Ao amanhecer, com seus "óculos de alcance" avistaram gente normal se
movimentando entre os gigantes. Tinham se assustado com estátuas.
Decidiram então desembarcar, após batizarem a ilha em homenagem à data
de sua descoberta.
Ao desembarcar, o movimento dos nativos, que curiosos correram em massa
para saudar os desconhecidos, assustou os europeus, que de imediato,
abriram fogo contra eles, matando doze e ferindo muitos outros.
Ao chegar no interior da ilha, Roggeveen descobriu que o que pareciam
ser muralhas, eram na verdade longas e maciças plataformas de pedras
onde se enfileiravam centenas de figuras feitas em pedra (monolíticas)
esculpidas apenas da cintura para cima, todas adornadas com um capacete
cônico vermelho. Roggeveen foi o primeiro e o útimo europeu a admirar as
estátuas em seu perfeito estado.
Após sua partida, passaram-se 50 anos antes que outros europeus pisassem
em Hapa Nui, como os habitantes a chamavam. E quando assim o fizeram,
trouxeram consigo doenças, desgraça, violência e morte para os
habitantes desta ilha. Nada de muito espantoso comparado ao costume
europeu de levar a desgraça a todas as civilizações primitivas que
encontravam, em nome de seus reis, sua ganância e sua igreja.
E assim, nos anos seguintes, os habitantes conviveram com toda a sorte
de aventureiros e exploradores até que em 1862, os habitantes da ilha
sofreram o golpe final. Traficantes de escravos levaram embora seu rei,
seus ministros, toda a sua casta e todos os homens válidos para
trabalhar nas estrumeiras de Guano, no litoral do Peru. Mais tarde,
quando o governo peruano decidiu deter o tráfico, somente 15 deles
estavam vivos. Estes foram levados de volta à sua ilha, e ajudaram a
dizimar a população restante com as doenças trazidas consigo. Das 4 mil
pessoas estimadas estarem na ilha a época de seu descobrimento, em 1862
restavam apenas 111.
Toda uma cultura destruida em menos de 2 séculos. Os documentos
escritos, por meio de tabuinhas gravadas com hieróglifos foram achados
pelos missionários e destruidos em nome da Santíssima Igreja, na ordem
de dissipar os cultos pagãos.
As estátuas presentes, esculpidas em lava porosa, em alguns casos,
retirada a quilômetros de distância na base de vulcões extintos na ilha,
fazem um total de 300. Cada uma tem em média 4 metros de altura e pesa
umas 30 toneladas. Existe ainda uma maior, inacabada, a qual deveria ter
uns 20 metros de altura e 50 toneladas. Hoje, os gigantes de pedra que
Roggeveen descrevera em seu livro de bordo encontram-se todos tombados,
destroçados e com seus capacetes quebrados.
Vale ressaltar que os colonizadores quando lá chegaram, se depararam
com um fato curioso, para não dizer bizarro: nas minas junto ao vulcão,
encontraram diversas estátuas inacabadas e ferramentas largadas ao
acaso, como se todos ali tivessem saído para um almoço, e nunca tivessem
retornado. Sua história, seus costumes, seu passado já não mais se
encontrava presente na memória de seus habitantes. Foi preciso anos de
estudo e de pesquisa para se levantar o que hoje se sabe.
Os nossos conhecimentos se baseiam na lenda do rei Hotu-Matua, que diz:
"…Há muitos anos atrás, vieram na direção do Sol nascente o rei
Hotu-Matua e sua rainha, com 7 mil súditos, em duas canoas. Chegaram à
ilha e se instalaram." Os habitantes locais relatam que cada canoa era
do tamanho de uma praia local (180 metros).
A hipótese mais aceita hoje nos meios científicos é que Hotu-Matua era
um nobre rico exilado, o qual viajou com os seus súditos. O fato de as
estátuas presentes na ilha terem as orelhas alongadas pode se dever ao
costume dos nobres incas de pendurar pesos nestas para alongá-las e
diferenciá-los de seus súditos. A expedição Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl,
provou que é possível uma simples jangada saida das américas, levada
pelas correntes, chegar à Ilha de Páscoa.
Cálculos diversos fixam a data da chegada de Hotu-Matua à ilha entre 850
e 1200 de nossa Era, numa época em que a Europa ainda se encontrava em
plena Idade Média e nem sequer se cogitavam descobertas marítimas. Os
costumes e os tipos físicos dos habitantes da ilha apontam tanto para
uma origem inca quanto indonésia, chinesa e até egípcia. O que se
acredita é já estar a ilha habitada por antigos naturais polinésios
quando chegou Hotu-Matua, que os dominou e se transformou, com sua
gente, na alta classe local.
Perto do litoral, foi achada uma caverna num lugar chamado Hanga
Tuu Hata, a qual continha uma figura gravada de uma antiga embarcação à
vela, que segundo pensam os estudiosos, é a visão da De Afrikaanske
Galei por um artista local.
Bibliografia:
- Grandes enigmas da humanidade, Editora Vozes – Luiz C. Lisboa & Roberto P. de Andrade;
Nenhum comentário:
Postar um comentário