Depois de todas as atrocidades cometidas pela Igreja, nem mesmo seus
amigos confiavam nela e com o surgimento de governos mais fortes no
final da Idade Média, diversos países, como Espanha e França não queriam
mais saber da religião se metendo na política, por isso a decadência da
poderosa Igreja Católica estava começando.
E
a coisa ficou mais feia ainda quando a França teve sua revolução em
1789, levando o país para a modernidade e colocando o povo no poder, não
mais reis e seus filhos. Um dos primeiros atos dessa revolução foi
confiscar os bens do clero e colocar a Igreja em seu devido lugar: longe
das decisões políticas.
Com o comando de Napoleão, a França
invadiu a Itália e tomou o Vaticano, levando o Papa Pio VI como
prisioneiro. Dizem que o pontífice pediu para pelo menos o deixarem
morrer em Roma, mas recebeu a seguinte resposta: “Para morrer, qualquer
lugar serve”. Assim ele ficou em terras francesas até sua morte.
Parecia que o papado estava para acabar e a Igreja sem seus principal
líder poderia ruir, mas para a sorte deles em 1815, Napoleão foi
derrotado e novamente um Papa reinou sobre o Vaticano, porém a vida não
era mais fácil e os amigos eram poucos.
Com o passar dos anos, cada vez mais o poder que ela tinha foi
diminuído e suas terras foram confiscadas por diversos países. Chegou-se
a o ponto em que se acreditava que nem mesmo o Vaticano ficaria para a
Igreja, apesar dos esforços do Papa Pio IX.
A Igreja estava cambaleando quando o século XX começou e no ano de
1920, o Papa começou as negociações para conseguir que pelo menos o Vaticano
se tornasse uma espécie de país independente, mas a coisa era feia,
pois quem mandava na Itália naquela época era ninguém menos que
Mussolini, o fundador do fascismo.
Mesmo assim o Papa aceitou “deitar-se com o diabo” para assegurar a continuação da Igreja e
assinou
um contrato com Mussolini, ganhado a independência do Vaticano e
recebendo uma astronômica quantidade em dinheiro do tirano, dinheiro que
foi usado para tornar o Banco do Vaticano em um dos mais poderosos do
mundo, que até hoje é dono de grande empresas, mas essa história é para depois.
Porém o “casamento” com Mussolini não foi tudo, para se manter forte e
sem problemas, a Igreja católica iria apoiar, através de Eugene Pacelli
(que depois seria Papa), a assinatura da lei que dava poderes de
ditador a ninguém menos que Adolf Hitler, dessa maneira a Igreja havia
se tornado parceria dos dois maiores vilões daquele século e ainda
haviam coisas piores que ela iria fazer.
Quer saber o que mais a Igreja Católica fez durante o século passado
para se manter em pé? Então curta esse post, pois só assim ele ganhara
um continuação.
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