Os vulcões de Marte
Os vulcões de Marte
A
agência espacial européia (ESA, na sigla em inglês) divulgou imagens de
vulcões na superfície de Marte. As fotos foram feitas pela sonda Mars
Express e mostram uma área castigada por meteoros e repleta de crateras.
O
maior deles, conhecido como Ceraunius Tholus, tem 130 quilômetros de
extensão na base e 5.000 metros de altura. A cratera no cume tem 25
quilômetros de diâmetro. Já o vulcão vizinho, chamado Uranius Tholus,
tem 62 quilômetros de comprimento e 4.500 metros da base ao topo.
A
região fica no hemisfério norte do planeta. As imagens foram geradas a
partir de três voltas da sonda ao redor de Marte, feitas entre 25 de
novembro de 2004 e 22 de junho de 2006. A cada passagem, a sonda
coletava dados diferentes que foram reunidos nas fotos divulgadas pela
ESA pela primeira vez.
Uma das fotos apresenta uma nuvem cortada ao
meio - observada durante a segunda órbita da sonda, mas que já havia
desaparecido na terceira viagem da Mars Express ao redor do planeta.
O
maior vulcão de Marte é o Monte Olimpo, com 25 mil metros de altura e
624 quilômetros de extensão na base – tamanho equivalente ao estado de
Arizona, nos Estados Unidos. Essa formação rochosa no planeta vermelho é
também a maior montanha do Sistema Solar e é quase três vezes superior
aos 8.849 metros do Everest, maior elevação na Terra.

A
região denominada de Tharsis Montes é formada por três vulcões:
Ascreaus Mons com 18.200 m de altura, Pavonis Mons com 17.000 m e Arsia
Mons 19.300 m.
Calotas polares de Marte
A
porção da calota polar de Marte que fica congelada se chama de Camada
Polar Residual. Devido o fato de, a cada verão, a quantidade de gelo que
não derrete mudar variando assim a sua forma. Como na Terra a época de
inverno nos hemisférios de Marte é diferente, nas fotos mostradas abaixo
temos duas situações diferentes. Como a foto foi tirada em fevereiro de
2000 e o verão do Hemisfério Norte havia acabado em 1 de agosto de 1999
a foto mostra o resíduo de gelo do Polo Norte referente ao último
verão. No Hemisfério Sul o inverno havia começado em 25 de dezembro de
1999 e portanto na hora da foto a região estava em pleno inverno. A
superfície dos resíduos de cada hemisfério é bem diferente. No norte é
bastante plana enquanto que no sul apresenta forma esponjosa.
Há
mais de 100 anos sabemos que existe água congelada nos polos marcianos e
um pouco de vapor d'água na sua fina atmosfera. Há várias evidências de
que no início da história de Marte, há 3,8 bilhões de anos, a atmosfera
era muito mais densa e existia muita água. Essa água, ao se deslocar
provocou erosão e deixou marcas espalhadas por todo o planeta, marcas
essas que exstem até hoje. Algo aconteceu há 3,5 bilhões de anos quando,
num pequeno espaço de tempo de 100 milhões de anos, o clima mudou
totalmente. A pressão atmosférica e a temperatura do planeta cairam
ràpidamente dando origem ao que vemos hoje. A água desapareceu e o
outrora planeta quente e húmido tornou-se frio e seco.
Mas
para onde foi toda a água? Existem duas possibilidades: pode ter
evaporado e se perdido pelo espaço juntamente com toda a atmosfera do
planeta ou de alguma forma ficou aprisionada nas rochas, a alguma
profundidade. Nesses bolsões, caso as condições de pressão e temperatura
sejam mais favoráveis, ela pode existir na forma líquida.
Fontes: G1 / Todo O Céu
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