
No ritual católico do exorcismo, os padres não devem por princípio acreditar prontamente que uma pessoa se encontra sobre possessão demoníaca e apenas os bispos, podem autorizar um sacerdote a fazer exorcismos.
No
ritual do exorcismo e depois de invocar a sua segurança e de todos
aqueles que o assistem, o padre condena o(s) demónio(s) a não ter
poderes sobre qualquer um dos presentes perante o possesso que deve
encontrar-se amarrado de forma a prevenir qualquer tentativa de
agressão.
Essa segurança pode ser conseguida também com alguns desenhos, usados para aprisionar e nulificar os poderes dos demônios, esses desenhos são pantáculos do Grimório conhecido como A Chave de Salomão (Clavicula Salomonis).
Segundo
alguns relatos deste ritual, os "demônios" respondem com mentiras às
numerosas perguntas do sacerdote sobre questões várias que incluem a
identidade do "demónio" e/ou a razão da possessão. Apesar da resistência
do(s) demónio(s), o padre exorta-os a irem embora do corpo do possesso
um prolongado período de tempo e com imensa insistência até que, por
invocação do Nome de Deus, de Cristo Jesus e todos os anjos, ao fim de
algumas horas consideradas extenuantes de invocações e de oração, poderá
acontecer que o possesso seja libertado do domínio demoníaco e
considerado "curado".
Outras
vezes essa situação pode ser revertida e a possessão volta a atormentar
o paciente que muitas vezes também procura alívio em tratamentos
psiquiátricos.
Um
dos atos de exorcismo mais conhecidos foi o de Anneliese Michel, uma
jovem alemã que, segundo relatos da própria, foi possuída por uma legião
de demônios.
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