EXILADOS DE CAPELA – raças adâmicas
INTRODUÇÃO
A Constelação do Cocheiro apresenta uma
grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada
por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se
encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelação.
CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e
se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância
que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45
anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527
seguido de 11 zeros,.
CAPELA está situada no hemisfério boreal e
limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco,
sua posição é entre Gêmeos e Touro.
Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma
estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida
com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur
Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo
evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições
biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor
para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de
componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para
as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual
do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no
mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos
“Primatas hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de
sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus".
Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade
de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças
primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o
aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se
consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava
criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a
PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como :
"espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco
consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava
no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida
favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração
de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA
RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando
formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade",
porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada
como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios,
animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss
que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo,
onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes;
viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não
havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente-
ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse
adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência.
Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção
de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de
defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais
fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e
grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar.
Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência,
procriação e defesa comum.
Em pleno período quaternário, ocorreu um
resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O
homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados
com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais
que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes
Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento
precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada
evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, -
com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem
conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que
caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais
acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e
na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém,
formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No
que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e
fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que
não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem
idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens
primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi
iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos
que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste
material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes
últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este
passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido
pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre.
Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados,
primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.
Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond,
Editora Aliança.
As raças adâmicas- Os Exilados de Capela
O SISTEMA DE CAPELA
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos
terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela
na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela.
Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória
pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando
as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à
face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre
a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade
aproximada de 300.000
quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes
já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral
da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos
inferiores, como nas eras pré históricas de sua existência, marcham uns contra
os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos
princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo,
da vaidade, do seu infeliz orgulho.
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
Há muitos milênios, um dos orbes da Capela,
que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de
um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento
estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições
esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá
existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas
conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de
saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia
perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras
do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na
dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e
impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu
reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a
sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação
da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no
esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se
desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da
sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras,
fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua
colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que
deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações
empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta
terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura;
reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso
perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da
Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua
imensa misericórdia.
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
Com o auxílio desses Espíritos degredados,
naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas
experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres
biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da
espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se
as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes,
não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A
moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes",
porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam
longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade,
consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do
porvir.
Se a gênese do planeta se processara com a
cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do
tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
Aquelas almas aflitas e atormentadas
reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam
localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos
"primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua
reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história
etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no
planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças
brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de
onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito,
encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da
América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra
sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.
Grande percentagem daqueles Espíritos
rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade
depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e
retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a
regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.
QUATRO GRANDES POVOS
As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da
sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições
do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas
nas páginas da Bíblia.
Aqueles seres decaídos e degradados, a
maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso
dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos
mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os
associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo,
formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel
e as castas da Índia.
Dos árias descende a maioria dos povos
brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário
incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.
As quatro grandes massas de degredados formaram
os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os
mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já
existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da
História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e
virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e
idiossincrasias peculiares a cada qual.
AS PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes
de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados,
guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as
fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus
missionários e mensageiros.
Eis por que as epopéias do Evangelho foram
previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China
milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de
Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia,
idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir;
na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos
milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de
Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do
amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus
profetas mais eminentes.
Uma secreta intuição iluminava o espírito
divinatório das massas populares.
Todos os povos O esperavam em seu seio
acolhedor; todos O queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão
sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria
de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono
de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de
Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no
Infinito. (*)
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(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente,
devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à
historicidade das raças adâmicas. será justo meditarmos atentamente no problema
da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde,
procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível
levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da
impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária.
Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar
o tipo humano
Assim, pois,
referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que,
nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos
numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se
espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas
Alturas.Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão
avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar
repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro,
por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso
imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto
ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os
instrumentos perfeitos que lhe sãoconfiados? Seu direito, aos aparelhos mais
preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa
ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba
valorizar as preciosidades em
mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as
disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a
direitos novos.
Entre as raças negra e amarela, bem como
entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras
regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os
exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para
suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas
providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno
do trabalho e do sofrimento para a redenção. - (Nota de Emmanuel.
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Belíssima constelação do céu de inverno do hemisfério norte, o
Cocheiro tem a forma de um pentágono dominada pela estrela Capela. Lúcida do
Auriga, Capela (ou Cabra) está localizada a 42.2 anos luz de distância da
Terra, nas proximidades de Taurus, Orion e Perseus. Ao lado, uma curiosa
formação de estrelas menores: The Kids (os garotos). O Cocheiro, é um sistema binário, ou seja, Capela é um sol duplo, contando com inúmeros planetas ao redor de seus sóis mais imediatos. Na mitologia, foi associada a Almathéa, a ninfa que alimentou Júpiter, depois transformada na Cornucópia, o símbolo da fortuna. Também é associada a mitos romanos e escandinavos. O Cocheiro comporta três belos aglomerados abertos, visíveis com binóculos ou com um pequeno instrumento. M36, o mais brilhante, comporta cerca de 60 estrelas. M37, com 150 estrelas, e M38, com uma centena, são menos intensos. Os três estão numa região situada a uma distância de 4.100 a 4.700 anos-luz. Perseu fica nas proximidades da constelação do Cocheiro, cujo faz fronteira com Taurus, inclusive compartilhando sua estrela Beta: Menkalinan. Mesmo a esta distância da Terra, Capela é a sexta estrela mais brilhante do céu. É usada como referência na tese da pluralidade das existências, devido a ser o primeiro agrupamento a ser deslocado para a Terra, a cerca de 250 mil anos AC. Os cientistas negam, mas até agora, não encontraram o Elo Perdido...Enquanto prosseguem as especulações, vamos cada vez mais descobrindo o que é lenda e o que é verdade. |
Os Mistérios do Sobrenatural
Há cerca de 150 anos atrás, no meio do século XIX, os jornais do
mundo noticiaram fatos estranhos que ocorriam por toda a Europa e América do
Norte, levando medo e preocupação às populações: Mesas giravam no ar,
pancadas nas paredes das casas, combustão espontânea de materiais, vozes,
aparições e muitos outros fatos extraordinários aconteciam à plena luz do dia
e em proporções epidêmicas. Ninguém conseguia esclarecer os episódios, que
envolviam também xenoglossia e escrita direta e foram presenciados por
milhares de pessoas, entre assustadas e maravilhadas com os estranhos
eventos. Ninguém, poderia dizer que estava à salvo de ser surpreendido pelo
sobrenatural.
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Após o impacto inicial, a situação pareceu acomodar-se, sendo
que a Igreja havia considerado o caso como pertencente à esfera da
demonologia ou histeria coletiva. Porém, muitos cientistas de renome, bem
como, filósofos, pedagogos, escritores e toda uma variada gama de
especialistas, começaram a estudar os fenômenos de maneira sistemática e
descobriram fundamentos de uma estarrecedora verdade: A continuação da vida,
através de diversos estágios dimensionais. Orgânicos ou não.
|
Entre os pesquisadores que estudaram os fenômenos, se encontrava
o Prof. Dr. Hipollyite Leon Denizard Rivail, erudito e emérito discípulo de
Pestalozzi, que à época, resolvera aplicar aos fenômenos os critérios
científicos da observação e coerência lógicas aceitos pelo positivismo.
|
Após várias e exaustivas experiências e, baseado nas inúmeras
comunicações e fatos coletados - onde fora excluído todo o lixo supersticioso
e cultural - por vários países, entrevistando várias pessoas, concebeu que os
fatos demonstravam mais que os fenômenos de antigravidade ou extrafísicos poderiam
sugerir. Havia, naqueles acontecimentos um fundamento ético sistêmico e
profundo, que poderia mudar o curso da compreensão humana e de seu modo de
vida, uma vez bem compreendido.
|
Desta avaliação, nasceu o resumo codificado de um sistema
cosmogônico que hoje chamamos Espiritismo. O qual nada mais é que uma ciência
de observação, aliada a uma filosofia de comportamento que gera resultados
morais e efeitos religiosos. O disciplinado e anteriormente cético professor,
extrapolou os limites da ciência clássica de sua época e pautou em suas
anotações o nascimento de uma nova revelação: a imortalidade dimensional e a
justiça da pluralidade das existências.
|
Com a edição de O Livro dos Espíritos, adotou o pseudônimo de Allan
Kardec e dedicou sua existência à sistematização das leis que regem a
espiritualidade e a evolução humana. Duramente combatido - até hoje - pela
ignorância e pelo dogmatismo, cada vez mais se consolidam seus conceitos na
sociedade e na cultura modernas. Muitos equivocam-se, achando tratar-se de
mais uma seita neocristã, porém não se dão conta de como os próprios
alicerces teológicos aceitos, somente são cognoscíveis através da ótica
espírita. Não há a mais ínfima esperança de justiça e liberdade, neste
planeta, caso não se compreenda o mecanismo da reencarnação, que desenovela
as tramas ocultas do destino pela razão e sensibilidade. Nem há lógica nos
velhos alfarrábios e testamentos da tradição humana, caso não se possa
prosseguir sempre evoluindo, uma vez que somente haverá a poeira dos séculos
como testemunha. Porém, o mais renitente obstáculo é o orgulho e o egoísmo,
causas básicas da formatação do universo físico, enquanto realidade e
manifestação.
|
Passaram-se 150 anos e houveram muitos avanços, à despeito das
perdas e das guerras. De lá para cá, o Brasil se habilitou ao cumprimentos
das profecias e se tornou o depositário fiel e místico destas energias
redentoras e ciências éticas. Abrigou - e abrigará ainda -, grandes
almas em missão de esclarecimento, que nos legaram muitas obras que relatam o
"modus vivendi" global e holístico do ser, nos diversos mundos e
sob as mais específicas condições. Estas descrições estão reunidas nos links
e páginas que eu selecionei e que tem relação direta com o tema da
transmigração de almas e as ciências antes ditas ocultas. Ciências estas que
podem ser resumidas em sua aplicação mais imediata e funcional, nesta simples
frase, que se aplica a nossa realidade dimensional mais urgente:
|
Fora da Caridade não há
Salvação. Ajude o próximo e seja feliz!
|
O Quebra-Cabeças Cósmico
Como é possível divisar, nesta região do espaço estão
constelações importantes e origem de muitas lendas, mitos e superstições das
culturas mais antigas. Como na origem de toda lenda, há um fundo de verdade,
distorcida pelo passar do tempo, eis a região de onde proveio a maior parte
dos espíritos exilados na Terra e que continua a sua ascensão, rumo aos
planos celestes. Afinal, olhando as fotos do espaço, não é possível
conceber que só exista a vida aqui, então se esta suposição não é aceitável,
procuremos respostas, que podem vir de diversos canais, como as pesquisas
científicas, as tradições e as
revelações.
Assim é razoável supor, de acordo com os registros existentes,
desde a antiguidade mais remota que - talvez - Isto se deva ao fato de, neste
quadrante do espaço, estarem evoluindo civilizações extremamente avançadas e
que houve interrelações. Basta lembrar, que os primeiros espíritos
originários de Capela, aportaram na Terra, cerca de no mínimo, 250 mil AC.
Então é lógico supor que, se há tanto tempo atrás já haviam se tornado
planetas felizes, quanto mais hoje, passados tantos milênios. Seu retorno
conceitual, deu-se após as gerações de Seth, Quéops e o pai, que iniciou uma
dinastia de ouro. Sendo progressivamente menor, a cada dia, os remanescentes
que hoje habitam o globo terrestre, embora estejamos falando em bases
metapsíquicas e não físicas. Até o presente momento, não há evidência de UFOs
e outros assemelhados, apenas indícios.Assim se constroem também, os agrupamentos de entidades e/ou civilizações, que se encontram mais ou menos distribuídos próximos uns dos outros. Formando núcleos de envolvimento permanente. Ou seja, transita-se de um núcleo ao a outro, de acordo com as necessidades da evolução. Assim, torna-se possível um crescimento homogêneo em todo o Universo físico, onde as formas de vida inteligente são possíveis. Mas, voltemos à astronomia propriamente dita: Nem todos sabem, mas não existem - de fato - as Constelações. Isto se deve á um efeito óptico, tomado do ponto de vista da Terra. No espaço, a configuração digamos, geográfica das estrelas é totalmente diferente e as constelações deixam de fazer sentido, uma vez que originam outras e assim sucessivamente. Isto é um problema, em se tratando de navegação espacial...Mas convencionou-se o ponto de vista terráqueo, de modo a haver como explicar e referenciar os céus. Além do mais, muitas destas luzes que brilham no espaço, simplesmente são um eco de um passado remoto, já que viajaram milhões de anos-luz, até poderem ser vistas daqui. Isto quer dizer, que no caso das estrelas mais distantes, que não podemos saber se estão lá ainda, até que esta informação, em forma de luz, viajando no espaço, à velocidade determinada, alcance a Terra. No caso do Sol, em suas regulares explosões, emite o chamado vento solar, carregado de partículas ionizadas (fótons) que interfere nas comunicações via satélite e rádio. Se ele resolve ter uma crise agora, somente saberemos depois de oito minutos, que é aproximadamente, o tempo que leva a luz para percorrer a distância até a terceira rocha depois do Sol. Mesmo a lua não tem brilho, é somente a luz do Sol refletindo em sua superfície estacionária, menos poético, contudo mais apropriado que supô-la de queijo... |
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