Física Quântica e Espiritualidade
Não pretendo esmiuçar essa teoria, mas fazer um apanhado geral, para poder chegar ao ponto mais relevante da questão, a prática, para que serve e como podemos usá-la, e ainda provar cientificamente a existência de Deus ou não, senão provar pelo menos ter mais argumentos para Sua aceitação e de como Ele age em nós, explicar o fenômeno da reencarnação, e tirar várias dúvidas a respeito da alma, da mente, e de todos os corpos sutis, tão falados na filosofia oriental. Para isso tenho que passar pela física clássica até chegar à física moderna! O texto é extenso, o vídeo, acima, é longo, mas para quem busca este tipo de conhecimento e se interessa pela auto-evolução, vale à pena seguir com calma até o final.
Milênios atrás, os gregos já tinham a
idéia de que se partíssemos um elemento qualquer, muitas e muitas vezes,
chegaríamos a uma partícula de tamanho mínimo e indivisível, a qual eles
denominaram átomo, que em grego
significa indivisível. O átomo foi considerado como partícula constituinte de
todos os elementos existentes na Terra.
A física recebeu seu grande impulso
com o aparecimento de Galileu e Newton. Newton, que foi
um dos maiores físicos de todos os tempos, desenvolveu a mecânica
clássica, que explica o movimento dos corpos através da aplicação de forças
neles. Ele desenvolveu também a chamada Teoria da Gravitação, que explica o
motivo da atração entre massas. Newton também desenvolveu grandes idéias na
área da óptica e principalmente desenvolveu a teoria do cálculo, que até hoje
se mantém como a principal ferramenta matemática para o estudo da física.
Depois surgiu Maxwell, que conseguiu
explicar todos os fenômenos do eletromagnetismo com suas quatro equações.
Chegamos finalmente ao século XX,
quando apareceu Einstein, que baseado na Teoria Eletromagnética de Maxwell, desenvolveu a Teoria da Relatividade. A Teoria da
Relatividade é a teoria mais importante da física e mostrou ser mais geral do
que a mecânica clássica, podendo ser aplicada para qualquer caso. A Teoria da
Relatividade funciona para corpos que se movem em velocidades próximas à
velocidade da luz, que é de 300000km/s. A Mecânica Clássica mostrou ser um caso
particular da Teoria da Relatividade para baixas velocidades.
Nos últimos anos de sua vida Einstein
estava profundamente decepcionado com o rumo que a física tomou. Cada vez mais
experiências comprovavam as alegações daMecânica Quântica e que o Universo em
sua escala atômica é governado pelo acaso e que essa aleatoriedade pode
influenciar o mundo macroscópico. A Mecânica Quântica é o ramo da Física que
estuda sistemas do nível atômico e subatômico, ou seja, o comportamento da
matéria e energia nesses níveis.
No começo das pesquisas sobre
Mecânica Quântica, ele chegou a fazer uma celebre declaração;
" Deus não Joga Dados com o
Universo."
Mas o tempo e as experiências
mostraram que ele estava errado. Anos depois da morte de Einstein, o físico
Stephen Hawking fez a seguinte declaração para corrigir Einstein;
" Não só Deus Joga Dados com o
Universo, como joga em lugares onde não podemos ver o resultado."
No começo deste século, análises mais
profundas do que ocorre na matéria, demonstraram que a mecânica clássica tem
uma discrepância muito maior para dimensões da ordem do átomo do que para
grandes velocidades. Algumas pesquisas apresentaram contradições reveladoras,
demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão diferentes
uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos mecanismos da Física Quântica. Nomes de grandes
cientistas como Bohr, Schrödinger, Heisenberg, De Broglie, Compton, Pauli e o próprio Planck,
tornaram-se sinônimos da nova Teoria desenvolvida: A
mecânica Quântica.
A Mecânica Quântica nos fornece os
recursos teóricos para descrever o comportamento fundamental das moléculas,
átomos e partículas subatômicas, assim como da luz e outras formas de radiação.
O nome está relacionado às dimensões envolvidas na teoria, as quais são
muitíssimo pequenas.
Chegamos à conclusão, que para
dimensões extremamente pequenas, os fenômenos podem ser explicados pela física
quântica. Para velocidades baixas e elementos de nossa ordem de tamanho,
funciona a física clássica, e para velocidades muito altas, temos que utilizar
a Teoria da Relatividade. Pode-se afirmar com segurança que a MQ é a teoria
científica mais abrangente, precisa e útil de todos os tempos.
Sem a mecânica quântica não
conheceríamos inúmeros objetos com os quais lidamos no dia a dia. Só para se
ter uma idéia, podemos mencionar o aparelho de CD, o controle remoto de TV, os
aparelhos de ressonância magnética em hospitais ou até mesmo o
micro-computador.
A Física Quântica envolve conceitos
como os de partícula,objeto com uma
mínima dimensão de massa que compõe corpos maiores, e onda, a radiação
eletromagnética, invisível para nós e que se propaga no espaço vazio, não
necessitando de um ambiente material para isso. A radiação eletromagnética está
também presente no nosso dia a dia. Dependendo da sua frequência ela é
conhecida como: onda de rádio, FM, radiação infravermelha, luz visível, raios-X
e muito mais. Ondas Quânticas são ondas de probabilidades.
Aqui cabe uma explicação sobre o SaltoQuântico: Salto quântico, em física e química, acontece quando um átomo ganha energia. Os movimentos dos elétrons se aceleram se afastando do núcleo. Este afastamento dos núcleos acontecem aos saltos, saltando do nível 1 para 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto, e assim sucessivamente.
Aqui cabe uma explicação sobre o SaltoQuântico: Salto quântico, em física e química, acontece quando um átomo ganha energia. Os movimentos dos elétrons se aceleram se afastando do núcleo. Este afastamento dos núcleos acontecem aos saltos, saltando do nível 1 para 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto, e assim sucessivamente.
O retorno dos elétrons às suas
posições (desde que não tenham se desprendido) libera a energia recebida para
realizarem o salto. Essa energia é liberada na forma de um fóton, emitindo luz.
Os elétrons das ultimas camadas necessitam de pouca energia para saltarem e seu
retorno cria ondas mais longas, vibrando na cor vermelha, os elétrons mais
próximos do núcleo necessitam maiores energias e seus fótons saem criando ondas
mais curtas, aproximando a luz do violeta, ultravioleta (imperceptível aos
olhos humanos), raios X, raios gama, etc. Nesses saltos, ao contrário de uma
bola qualquer saltando os degraus de uma escada que, num momento está entre um
degrau e outro, o elétron no seu salto está em uma órbita e no momento seguinte
está na outra. A pergunta que não quer calar é: Onde o elétron está quando sai
de uma órbita e ainda não chegou à outra? O elétron simplesmente desaparece de
um nível e aparece no outro.
Além
disso, não se pode saber quando um determinado elétron vai dar seu salto, nem
para onde vai saltar, acima de um degrau mínimo de energia. Aí deixa de haver
certeza e só pode-se falar em probabilidades. Isso é que me deixa muito feliz,
pois aqui, os físicos e as pessoas em geral, materialistas se calam, e a
maioria se rende ao Inexplicável, ao Intocável, ao Incriável e a que tudo criou
Deus, o Grande Observador que a tudo manifestou.
Parte 1 do filme Tudo Sobre Incerteza - Mecânica Quântica (vale a pena ver, você pode seguir outras partes estão no youtube
Apesar de seu extraordinário sucesso,
desde a sua criação a MQ apresentou problemas de interpretação em grau sem
precedentes na história da ciência.
Na MQ os estados dos objetos são
definidos de modo inteiramente diverso, por meio das chamadas funções
de onda. É justamente dessa nova (e complexa) forma de representação dos
estados, que surgem quase todos os problemas de interpretação da teoria.
Físicos como o indiano Amit Goswami, se valem dos
conceitos da Física moderna para apresentar provas científicas da existência da
imortalidade, da reencarnação e da vida após a morte, e ainda uma nova visão,
para o ocidente, de quem seja Deus.No Oriente esses conceitos são milenares.
Professor aposentado da Universidade
de Física de Oregon, Ph. D em física quântica, físico residente no Institute of
Noetic Sciences, criador do movimento de Ativismo Quântico. (Centro de Ativismo Quântico no Brasil), defende a
conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina, filosofia e
estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas,
objetivas, científicas, o que tem silenciado seus difamadores.
Chegamos ao ponto de interesse maior
do meu artigo, "O que a física quântica tem haver com a espiritualidade
praticamente?" Aqui tudo fica mais interessante ainda, do meu ponto de
vista.
No filme "Quem Somos Nós",
Amit ensina, de que maneira a física quântica faz parte da vida. Deixa claro,
por exemplo, que quando você diz "odeio você", não está apenas
pronunciando palavras. O sentimento que acompanha a frase inicia um movimento
de raiva, que envolve tudo em sua volta e retorna para você mesmo. Sempre que
tenho raiva me lembro da frase que diz: "A raiva é um
poderoso veneno que você toma e pensa que o outro vai morrer".
Primeira parte do filme "Quem somos Nós" vale a pena ver (as
outras partes você pode seguir no youtube.
Segundo Goswami, "A
antítese do realismo materialista é o idealismo monista". Segundo esta
filosofia, a consciência, e não a matéria é fundamental. Tanto o universo da
matéria quanto o dos fenômenos mentais como, por exemplo, o pensamento, é
criado pela consciência. Além das esferas material e mental, que juntas formam
a realidade imanente (o mundo da manifestação), o idealismo postula um reino
transcendental, arquetípico, de idéias, como origem dos fenômenos materiais e
mentais. Importa reconhecer que o idealismo monista é como o nome implica uma
filosofia unitária. Quaisquer subdivisões, como o imanente e o transcendente,
situam-se na consciência. A consciência, portanto, é a realidade única e final,
e é a base de todo o Universo.
"Somos o centro do universo
porque somos o seu significado". Goswami justifica este seu pensamento
afirmando que "podemos supor que o universo, que através de um
"colapso" se transformou na realidade física espaço-tempo, é um
universo com a possibilidade de evolução do maior número possível de seres
inteligentes, autoconscientes, em bilhões e bilhões de planetas por todo este
universo em expansão".
A mudança da ciência, de uma visão
materialista para uma visão espiritualista,foi quase totalmente devida ao
advento da Física Quântica. Ao mesmo tempo, houve algumas mudanças em
Psicologia transpessoal, em Biologia evolucionista, e em medicina. Mas acho que
é correto dizer que a revolução que a Física Quântica causou na Física, na
virada do século, seria baseada nessas transições contínuas, não apenas
movimento contínuo, mas também descontínuo. A não localidade. Não apenas transferência
local de informações, mas transferência não-local de informações. E,
finalmente, o conceito de causalidade descendente.
Os físicos sempre acreditaram que a
causalidade subia a partir da base: partículas elementares, átomos, para moléculas,
para células, para cérebro. E o cérebro é tudo. O cérebro nos dá consciência,
inteligência, todas essas coisas. Mas descobrimos, na Física Quântica que a
consciência é necessária, o observador é necessário. É o observador que
converte as ondas de possibilidades, os objetos quânticos, em eventos e objetos
reais. Essa idéia de que a consciência é um produto do cérebro nos cria
paradoxos. Cresceu a idéia de que é a consciência também é causal,
consequentemente, cresceu a idéia da causalidade descendente.
Chegamos aqui à conclusão de que a Física Quântica trouxe, com três conceitos revolucionários (movimento descontínuo, interconectividade não-localizada e, o conceito de causalidade descendente, somado ao de causalidade ascendente de Newton), a visão da consciência escolhendo entre as possibilidades o evento real. Esses são três conceitos revolucionários.
Chegamos aqui à conclusão de que a Física Quântica trouxe, com três conceitos revolucionários (movimento descontínuo, interconectividade não-localizada e, o conceito de causalidade descendente, somado ao de causalidade ascendente de Newton), a visão da consciência escolhendo entre as possibilidades o evento real. Esses são três conceitos revolucionários.
Então, se houver causalidade
descendente, se pudermos identificar essa causalidade descendente como algo que
está acima da visão materialista do mundo, então Deus tem um ponto de entrada.
Agora sabemos como Deus, a Consciência, interage com o mundo: Através da
escolha das possibilidades quânticas, que os físicos chamam de "colapso da
onda de possibilidade em realidade". É essa descontinuidade do colapso que
nos obriga a buscar uma resposta fora da Física. O que é interessante é que se
postularmos que a consciência, o observador, causa o colapso da onda de
possibilidades, escolhendo a realidade que está ocorrendo, podemos fazer a
pergunta: "Qual é a natureza da consciência?", e encontraremos uma
resposta surpreendente: Essa consciência que escolhe e causa o colapso da onda
de possibilidades não é a consciência individual do observador.
Amit, em entrevista (1ºvídeo )afirma
que a consciência escolhe entre as possibilidades, uma faceta; e esta faceta se
torna um evento real da experiência consciente. Mas essa consciência não é o
nosso ego. Muitas pessoas usam de maneira erronia a ideia de manifestação. Este
foi o problema trazido pelo filme "O Segredo", que propaga a ideia de
que podemos manifestar carros, cassas, iates, viagens, etc. Devemos analisar
essa situação com um pouco mais de profundidade. Isso tudo é mais Sutil. A
escolha se dá no nível de um estado incomum da consciência de unidade cósmica,
no qual todos nós estamos interconectados, e que transcende o tempo e espaço.
O observador não causa o colapso em
um estado de consciência normal, mas em um estado de consciência anormal, no
qual ele é parte da consciência cósmica (aqui está se referindo à meditação,
que é o estado que um indivíduo se contata com o Cosmo, portanto com a Mente do
Criador, que é Deus). Isso é muito interessante.
Amit ainda explica, que a Consciência
é a origem do nosso estado físico, a origem da existência, vindo antes da
questão material. Assim, somos manifestações de uma Supra Consciência, que pode
ser chamada "Deus" ou "Consciência Quântica". Para o
físico, essa tese ajuda a quebrar uma série de paradigmas insolúveis e os dualismos
que a ciência materialista nos impôs.
Em seu livro O Ativista Quântico - Amit Goswami expõe sua convicção do potencial ilimitado da consciência
e propõe uma nova forma de atuação e transformação social. A idéia central do
ativismo quântico é a de que somos capazes de mudar o mundo e a nós mesmos
partindo de outros fundamentos que não o materialismo: a física quântica, o
desenvolvimento espiritual e o nosso poder criativo. Sem abandonar a ciência,
Goswami explica os princípios da mecânica quântica. Aqui você pode abrir o livro em pdf, e se quiser baixar, é só
"clicar" no arquivo e "salvar como".
Em seu livro A Física da alma - A explicação científica para a
reencarnação, a imortalidade e a experiência de quase-morte. Aqui, Amit Goswami
emprega os fundamentos da física quântica para explicar e provar
cientificamente conceitos místicos como imortalidade, reencarnação e pós-vida.
Por meio de um trabalho cientificamente fundamentado e, ao mesmo tempo, de
leitura fácil e compreensível, o pesquisador indiano tem intenção de
revolucionar os principais conceitos da medicina, da física e da
filosofia. Aqui você pode
abrir o livro em pdf, e se quiser baixar, é só "clicar" no
arquivo e "salvar como".
Em seu livro O Universo Autoconsciente - Como a
consciência cria o mundo material. O físico indiano Amit Goswami contesta
radicalmente o realismo materialista e desconstrói a convicção de que a matéria
é o principal elemento formador da criação. Em vez disso, afirma que o
verdadeiro fundamento de tudo aquilo que conhecemos e percebemos é a
consciência, aqui entendida como algo Transcendental - fora do espaço-tempo,
Não Local e Onipresente. Propõe, assim, uma teoria desafiadora, erguendo uma
ponte entre ciência e espiritualidade e construindo um novo paradigma
científico. Aqui você pode abrir o livro em pdf, e se quiser baixar, é só
"clicar" no arquivo e "salvar como".
Partindo de princípios da física
quântica como o movimento descontínuo, a não-localidade e a causalidade
descendente (a necessidade do observador para o colapso da onda de
possibilidade em realidade), Goswami amplia teoricamente essa visão e a aplica
a vários domínios da realidade.
Assim, esboça uma proposta de estudo
da evolução das espécies em saltos, baseando-se nas lacunas dos achados fósseis
entre as espécies conhecidas. A explicação para essas lacunas estaria na
necessidade de que se acumulassem mutações em quantidade e qualidade
suficientes para que uma nova espécie possível colapsasse a partir das possibilidades
internas acumuladas.
No estudo da mente, afirma a
impossibilidade da consciência como epifenômeno (Fenômeno que vem juntar-se a
outro, mas sem influenciá-lo) da matéria, porque neste caso ela não poderia ser
causativa. A consciência a que se refere Goswami não é, claramente, a
individual, que ele considera na linha da tradição filosófica hindu como uma
ilusão criada pela história pessoal. A consciência, como a mente, são um todo.
Não há explicação matemática para a
descontinuidade ou saltos quânticos. E por não haver explicação matemática, há
espaço para o livre arbítrio. O livre arbítrio, Deus, consciência, colapso,
tudo isso entrou para a Física porque atingimos o conhecimento, a sabedoria de
que existe o princípio da incerteza. Existem a probabilidade e possibilidade e,
por elas existirem, deve haver um agente que causa o colapso das possibilidades
em eventos reais. E esse agente não pode ser matemático, porque, se for, não
poderá haver livre arbítrio, seria determinista. O princípio da incerteza é
fundamental.
Num dos sites que pesquisei um
sujeito, e digo sujeito, pois não colocou o nome dele no artigo e não achei em
nenhum outro lugar do site, disse o seguinte: "Como foi dito, a Mecânica
Quântica opera na Física, e na Física somente, ela foi feita para ser usada na
Física e só funciona nela. É completamente errado dizer que algo totalmente
irrelacionado à física, como deus, foi provado pela Mecânica Quântica? Por quê?
Porque deus não é Física. Simples assim."
Pois eu digo que ele não está bem
informado, nem pelo lado da física e nem pelo lado da espiritualidade, pois
Deus é Energia, é Onda , Vibração, é Cor, Luz e Som. Então como Deus não é Física? Deus
é tudo, pois tudo o que se manifesta no físico já existia na Mente de Deus.
O físico Fritjof Capra, Ph. D em Física
da Teoria de Sistemas, autor do livro O Tao da Física; revela a importância do observador
na produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do
evento físico, mas também influencia na forma como essas qualidades se
manifestarão. A consciência do sujeito que examina a trajetória de um elétron
vai definir como será seu comportamento. Assim, segundo Capra, a partícula é
despojada de seu caráter específico se não for submetida à análise racional do
observador, ou seja, tudo se interpenetra e se torna interdependente. Mente e
matéria. O indivíduo que observa e o objeto sob análise.
Outro renomado físico, prêmio Nobel
de Física, Eugen Wingner, atesta igualmente
que o papel da consciência, no âmbito da teoria quântica, é imprescindível.
Paradoxo de Medição Quântica
No paradigma materialista não temos
qualquer eficácia causal. Nós não somos nada, mas o cérebro sim, que é composto
de átomos e partículas elementares. Assim como pode um cérebro que é composto
de átomos e partículas elementares converter uma onda de possibilidade que ele
próprio é? Ele em si é composto por ondas de possibilidades, de átomos e
partículas elementares, por isso não pode converter sua onda própria em
realidade. Isso é chamado de paradoxo. Agora, na nova visão, a consciência, e
não o cérebro é a base do ser. Então, quem converte possibilidade em realidade?
A consciência o faz, porque a consciência não obedece à física quântica. A
consciência não é feita de material. A consciência é transcendente. Você vê aqui,
o ponto de vista de mudança de paradigma. O mundo material da física quântica é
apenas uma possibilidade. É a consciência, através da conversão de
possibilidade em realidade, que cria o que vemos.
Nesta visão, a consciência impõe "causação descendente". Em outras palavras, o nosso livre arbítrio é real. Quando agimos no mundo estamos agindo com poder causal. A nova visão não nega que há um poder causal de partículas elementares para cima, mas insiste em que também há causação descendente. Ela aparece em nossa criatividade e atos de livre arbítrio, ou quando tomamos decisões morais. Nessas ocasiões estamos realmente testemunhando causação descendente pela consciência.
Nesta visão, a consciência impõe "causação descendente". Em outras palavras, o nosso livre arbítrio é real. Quando agimos no mundo estamos agindo com poder causal. A nova visão não nega que há um poder causal de partículas elementares para cima, mas insiste em que também há causação descendente. Ela aparece em nossa criatividade e atos de livre arbítrio, ou quando tomamos decisões morais. Nessas ocasiões estamos realmente testemunhando causação descendente pela consciência.
Amit diz ainda: "Esse modelo tem
sido que a consciência é a base do ser e agora, muitas pessoas estão aceitando
esse modelo. Esta é uma grande conquista. Esta mudança aconteceu em menos de
três gerações. Isso é uma tremenda realização." Mas, ainda assim, para
todos os cientistas começarem a trabalhar no novo paradigma, como aconteceu com
a física newtoniana, é preciso um longo tempo.
Temos quatro tipos de percepção: a sensação, no plano físico; a emoção, no plano vital ou energético; e o pensamento, no plano mental; e também a sutil, a intuição. Quando dependemos apenas do racional, que é a tendência de hoje em dia, jogamos fora a intuição. Não descartamos o aspecto sensorial, porque ele faz parte da relação física com o mundo, mas frequentemente ignoramos a emoção e a intuição. Isso precisa mudar.
Temos quatro tipos de percepção: a sensação, no plano físico; a emoção, no plano vital ou energético; e o pensamento, no plano mental; e também a sutil, a intuição. Quando dependemos apenas do racional, que é a tendência de hoje em dia, jogamos fora a intuição. Não descartamos o aspecto sensorial, porque ele faz parte da relação física com o mundo, mas frequentemente ignoramos a emoção e a intuição. Isso precisa mudar.
A Conclusão dessa interação da
espiritualidade com a ciência resulta na nova visão de Deus, que para os
místicos é uma visão bem antiga.
A consciência quântica é a percepção
de tudo está interconectado. Que as coisas se relacionam entre si o tempo inteiro
e que todos fazem parte desse mesmo "todo" e interagem o tempo todo.
Geralmente, nós interpretamos Deus como algo
unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Muitos têm
Deus como um homem velho, barbudo e sentado em um trono, com o dedo levantado e
julgando quem vai para o céu ou para o inferno. Isso é a causa dos conflitos.
Se Deus também está dentro de nós,
podemos mudar por nossa própria vontade. Mas se acreditamos que Deus está
exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não
nos transformamos pela nossa própria vontade. Não podemos excluir a nossa
vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o
Deus que há em nós, como afirmou o Jesus há 2000 anos.
Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a
trindade universal. Mas ao elemento material, se tem que juntar o fluido
universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria
propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação
sobre ela. "Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o
agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria
em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade
lhe dá."
Nessa mensagem a palavra "no
meio" pode ser interpretada como "dentro".
O Espírito André Luiz trata o
pensamento como matéria. Pela mente, os Espíritos absorvem o fluido cósmico,
transmudando-o em um subproduto, a matéria mental vibrátil, um fluido vivo e
multiforme, estuante e inestancável, em processo vitalista semelhante à
respiração, cujas vibrações são as impressas pela mente que a emitiu, cuja ação
influencia, a partir de si mesma e sob a própria responsabilidade, a Criação.
O pensamento não é apenas algo subjetivo, é também matéria imponderável a se manifestar como energia: MATÉRIA MENTAL.
O pensamento sendo matéria, é formado por partículas, ou corpúsculos mentais, e se expressam como ONDAS e FORMAS MENTAIS.
Sendo o Pensamento criador de imagens fluídicas, reflete-se no Perispírito como num espelho, tomando corpo e, aí, fotografando-se. Se um homem, por exemplo, tiver a idéia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é acionado por essa idéia e a reproduz com todos os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou. Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha como num quadro, tal qual lhe está na mente. É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluídico. É assim que uma alma pode ler na outra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais.
O pensamento não é apenas algo subjetivo, é também matéria imponderável a se manifestar como energia: MATÉRIA MENTAL.
O pensamento sendo matéria, é formado por partículas, ou corpúsculos mentais, e se expressam como ONDAS e FORMAS MENTAIS.
Sendo o Pensamento criador de imagens fluídicas, reflete-se no Perispírito como num espelho, tomando corpo e, aí, fotografando-se. Se um homem, por exemplo, tiver a idéia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é acionado por essa idéia e a reproduz com todos os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou. Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha como num quadro, tal qual lhe está na mente. É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluídico. É assim que uma alma pode ler na outra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais.
A matéria mental tem natureza corpuscular,
atômica e também resulta da associação de formas positivas e negativas.
Parte 1 da palestra Física Quântica e
Espiritualidade
Com o professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em astrofísica.
Com o professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em astrofísica.
Além dos vídeos que apresentei,
assiste a um vídeo, no qual um professor de física, e um professor de lógica e
inteligência artificial, combatem o misticismo na física quântica. O que eu vi
foram duas pessoas sem noção do que realmente é a física quântica e do que
realmente é a espiritualidade, tratando tudo com descaso e colocando a física
quântica como uma física tradicional. Deu para perceber, os quão limitados são,
em sua própria crença de que o uso da física para provar a espiritualidade é um
absurdo. Eles vacilam em várias ocasiões, e percebi também, que não teve
ninguém na dita platéia fazendo perguntas inteligentes para que eles pudessem
tentar responder. Já nos vídeos de entrevista com o renomado físico Amit
Goswami, dá para perceber a coerência e firmeza de suas respostas frente a boas
perguntas e até mesmo as perguntas geradas por pensamentos equivocados.
Bem é claro que não dissertei todo o
texto que coloquei acima, mas pesquisei em vários sites, copiei, colei, parafraseei,
eliminei e acrescentei frases, dei minha opinião, misturei textos e pedaços de
entrevistas tudo na tentativa de colocar o assunto de uma forma mais acessível
a nós leigos nessa matéria. O resultado do meu caldeirão está aí, espero que
tenha contribuído para quem procura este tipo de informação e espero ainda ter
aguçado a curiosidade de quem ainda não estava a par tal assunto.
"A ciência sem religião é manca, a religião sem ciência é cega"
Albert Einstein
Carmem de Vasconcellos!!!
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