Olá amigos e amigas... A postagem de hoje foi inspirada por um leitor, ou leitara, que deixou um comentário Anônimo na postagem que falava do Olho de Hórus (Clique aqui para recordar). O comentário desse (a) leitor (a) falava de possíveis temas para postagens, todas elas relacionadas ao antigo Egito. Um dos temas é o faraó cujo nome estampa o título dessa postagem. Akhenaton, também chamado por muitos de "O faraó louco", já foi tema de um programa da série Alienígenas do Passado, e foi isso que me chamou a atenção, pois como vocês bem sabem eu tenho uma queda por esses tipos de teoria. No texto abaixo conheceremos um pouco da história desse fabuloso homem, ou extraterrestre, que deixou a sua marca em uma das mais importantes civilizações da antiguidade.
Quem foi Akhenaton
Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial era de
Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó
da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336
a.C. Foi muito importante para a história do Egito, pois durante seu
reinado tentou realizar diversas mudanças na cultura egípcia.
Akhenaton mudou a capital do Egito, que antes do seu reinado era Tebas, para uma nova cidade que mandou erguer à qual nomeou de Akhetaton (ou Amarna). Ainda no inicio do mês de Julho um texto publicado aqui no Noite Sinistra falava da relação da cidade de Akhetaton/Amarna com a construção da capital brasileira, Brasília (clique aqui para recordar).
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Cidade de Akhetaton/Amarna |
Porém a mudança mais marcante realizada por Akhenaton foi na parte
cultural/religiosa, quando destituiu o culto ao deus Amon e privilegiou o
culto ao deus Aton, assim também tentando empregar uma cultura
religioso monoteísta.
Akhenaton também mudou a arte egípcia. O seu reinado assistiu à
emergência da chamada "arte amarniana", que se caracteriza por um lado
pelo naturalismo (abundância de plantas, flores e pássaros) e pela
convivência familiar do faraó e por outro lado, por uma representação
mais realista das personagens (até então os faraós eram sempre
representados como figuras esbeltas e de ombros largos, verdadeiras
divindades entre os humanos, mas na arte amarniana o faraó era
representado com formas mais realistas), por vezes as representações
atingiam o ponto da caricatura. A arte oficial apresenta o rei com uma
fisionomia andrógina, com um crânio alongado, lábios grossos, ancas
largas e ventre proeminente.
Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um
importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a
Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem
planetária. Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o
resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada
um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo
principal de nossa existência neste planeta.
O único Sacerdote
Akhenaton declarou-se o seu único sacerdote e profeta, escrevendo um
hino no qual proclamava a grandeza do SOL como criador de todas as
coisas, e a igualdade entre todos os homens. A semelhança desse hino
(como poderemos ver mais abaixo) com o Salmo 104, do Antigo Testamento,
faz pensar que ambas as religiões compartilharam as suas ideias sobre o
monoteísmo em um momento de sincretismo.
O crânio alongado de Akhenaton
O curto mais importantíssimo reinado de Akhenaton, foi sempre envolto em
muitos mistérios, muito por conta das grandes transformações propostas
por ele na cultura egípcia.
Assim como em diversas culturas antigas, na cultura egípcia também foram
encontrados crânios deformados/alongados. Um dos maiores faraós
Akhenaton, teria uma cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós
diziam proceder da linhagem direta dos deuses, e essa seria uma das
evidências físicas dessa descendência divina, no caso de Akhenaton.
Da mesma forma que Akhenaton, sua esposa Nefertiti tinha um crânio
estranhamente alongado (Nefertiti seria na verdade prima de Akhenaton, e
o casamento de ambos teria sido realizado cumprindo o desejo da mãe de
Akhenaton), fruto de sua herança genética. O faraó possuía outras
características físicas estranhas, tinha um corpo afeminado. Ele é
considerado um ser andrógeno por aqueles que defendem a teoria de que
Akhenaton seria um descente direto do Deuses, ou melhor dizendo, dos Deuses Astronautas.
Akhenaton sofreria da síndrome de Marfan
Segundo os teóricos dos Deuses Astronautas, os cientistas não puderam
explicar exatamente o fato de o faraó ter essas características, então
tentam encaixar Akhenaton numa síndrome chamada “Marfan”. Esta síndrome
tem por características o alargamento das feições e do crânio,
características femininas e uma clara infertilidade. Mas sabe-se que o
faraó teve diversos filhos (inclusive Tutankhamon ou Tutancâmon),
portanto essa seria a lacuna para a teoria da síndrome de Marfan, que
não encaixa na teoria dos cientistas.
De Amenófis a Akhenaton
No ano 5 do seu reinado o jovem rei decide mudar de nome. De Amen-hotep,
nome que significa "Amon está satisfeito" muda para Akhenaton que por
sua vez significa "o espírito atuante de Aton", o que representou o seu
repúdio ao deus Amon. O rei declarou-se também filho e profeta de Aton,
uma divindade representada como um disco solar. Akhenaton instituiu o
deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o
próprio faraó o único representante dessa divindade.
No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão egípcio. Aton
era considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do deus
Rá-Harakhti e já era mencionado nos Textos das Pirâmides, que são os
textos de carácter religioso mais antigos encontrados no Egito. O que há
de novo na religião introduzida por Akhenaton é o lugar central de
Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma posição
secundária. Dessa forma, Akhenaton pode ser considerado o criador da
ideia do Monoteísmo.
Não se sabe ao certo qual teriam sido as motivações de Akhenaton para
tomar esta atitude. Aponta-se o poderio do clero de Amon, que possuía
terras na Ásia e na Núbia, assim como pedreiras, minas e rebanhos. Todos
estes bens seriam transferidos por Akhenaton para o templo de Aton que
mandou construir numa nova cidade.
As teorias relacionadas ao faraó Akhenaton
Acima pudemos ver o que os historiadores acreditam ser a motivação para a
mudança religiosa proposta por Akhenaton. Ele estaria interessado nas
riquezas do clero dedicado a Amon, por isso mudou a estrutura religiosa e
adquiriu para si essas extensas posses. Os teórico dos Deuses
Astronautas não pensam da mesma forma. Para eles as mudanças religiosas
propostas pelo faraó estavam motivadas numa possível origem
extraterrestre de Akhenaton. O fato dele mudar toda a estrutura
religiosa e comprar uma grande briga com o poderoso clero, gerou revolta
desse setor da sociedade egípcia. Mesmo o faraó precisaria do apoio
desses "nobres", então por que comprar essa briga? Que benefícios essa
mudança traria?
Os teóricos das teorias dos antigo deuses acreditam que não haveriam
benefícios para o faraó nessa "briga" comprada por Akhenaton, eles
afirma que ele fez isso por de fato ser um ser de outro mundo, e tal ato
seria importante para ele espalhar a sua mensagem. Como já falamos
anteriormente, Akhenaton foi um faraó que disseminou reinou em um
período de grande paz, e ele teve uma grande contribuição nesse aspecto.
A paz seria o tema do faraó alienígena.
Eu discordo dos teóricos quando eles afirmam que não haveriam benefícios
mundanos nesse rompimento. Na minha opinião, quando Akhenaton instituiu
o monoteísmo e se proclamou descendente direto do Deus Aton, ele deu a
si mesmo o status de único sacerdote, status esse que acompanharia sua
prole, afinal eles também seriam descendentes diretos de Aton. Sendo o
único sacerdote Akhenaton teria todos os poderes do estado. Essa é uma
vantagem significativa para se comprar uma briga com a nobreza
religiosa.
Akhenaton deixou o trono para seu jovem filho Tutancaton, que
posteriormente mudou seu nome para Tutancâmon por influência dos antigos
sacerdotes de Amon, que se reaproximavam da realeza egípcia. Tutancâmon
acabou morrendo aos 18 anos. As radiografias feitas na múmia de Tutancâmon mostram um golpe no crânio, o que levanta a hipótese de ter sido assassinado.
Akhenaton seria a primeira encarnação de Jesus?
Se vocês meus caros atormentados e atormentadas procurarem mais textos
na internet a respeito de Akhenaton, encontraram algumas teorias dizendo
que Akhenaton foi na verdade a primeira encarnação de Jesus Cristo.
Essas teorias se baseiam no fato de a mensagem que ambos disseminaram
ser mais ou menos a mesma; o amor ao próximo e a paz, sem contar alguns
indícios em comum entre o cristianismo e a religião imposta por
Akhenaton, como poderão ver mais abaixo no hino de Aton. Esse hino é
tido como muito parecido com o Salmo 104, do Antigo Testamento.
O Hino a Aton:
Tu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de Vida!
Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça todas as terras.
Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teus raios envolvem todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão;
Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó.
Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que, imenso, te recolhes…
Criaste as estações para renascer todas as tuas obras.
Criaste o distante céu, para nele ascender.
A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste.
Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem.
Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente através de ti!
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Acima: O Disco solar representando ATON o doador da Vida simbolizada pela Cruz Ansata (o Sagrado ANKH dos egípcios) nas mãos de Aton, o DOADOR DA VIDA. |
Filosofia Imortal, Mundus Ignotus e Wikpédia.
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