Ninguém aqui presente, pelo menos
fisicamente, estava na Terra há cerca de 2 bilhões de anos atrás, mas
segundo os cientistas, há 2 bilhões de anos atrás partes de um depósito
de urânio Africano sofreu espontaneamente uma fissão nuclear.
Em 1972,
um trabalhador em uma fábrica de processamento de combustível nuclear
notou algo suspeito em uma análise de rotina de urânio obtido a partir
de uma fonte mineral da África. O material sob estudo continha três
isótopos, três formas com diferentes massas atômicas: urânio 238, a
variedade mais abundante; de urânio 234, o mais raro; e urânio 235, o
isótopo que pode sustentar uma reação nuclear em cadeia. Durante
semanas, os especialistas na Comissão Francesa de Energia Atômica
mantiveram-se perplexos.
O que
eles viram em Oklo surpreendeu a todos ali reunidos, o local onde o
urânio teria originado é realmente um reator nuclear subterrâneo
avançado que vai muito além das capacidades do nosso conhecimento
científico atual, conta o site Extreme Tech.

Incrivelmente,
em comparação com este enorme reator nuclear, nossos reatores nucleares
modernos não são realmente comparáveis tanto em design quanto em
funcionalidade.
Em outros
lugares da crosta terrestre, na Lua e mesmo em meteoritos, podemos
encontrar urânio 235 átomos que representa apenas 0,720 por cento do
total. Mas nas amostras que foram analisadas, que vinham do depósito de
Oklo no Gabão, uma antiga colônia francesa na África Ocidental, o urânio
235 constituíam apenas 0,717 por cento.

Logo,
pesquisadores e cientistas de todo o mundo reuniram-se no Gabão para
explorar o que estava acontecendo com o urânio de Oklo.
O que é
surpreendente é que uma reação nuclear tinha ocorrido de um modo que o
plutônio, o subproduto, foi criado e a própria reação nuclear foi
moderada automaticamente.
Isso é algo considerado como um “Santo Graal” para a Ciência Atômica.
Alguns
dos pesquisadores que participaram do teste do reator nuclear concluíram
que os minerais tinham sido enriquecido no passado distante, cerca de 1,8 bilhões de anos atrás para produzir espontaneamente uma reação em cadeia.
Dr. Glenn T. Seaborg,
vencendor do Prêmio Nobel de Comissão de Energia Atômica por seu
trabalho na síntese de elementos pesados, ressaltou que para o urânio
“queimar” em uma reação, as condições devem ser exatamente certas. Por
exemplo, a água envolvida na reação nuclear deve ser extremamente pura.
Mesmo algumas pequenas partes por milhão de contaminantes irá
“envenenar” a reação, levando-o a um impasse.
Especialistas falaram sobre o incrível Reator Nuclear em Oklo, sendo uma das descobertas mais misteriosas da humanidade.
Se não foi um resultado gerado pelas
forças naturais, como há a hipótese de ter acontecido, teria existido
uma civilização avançada há cerca de 2 bilhões de anos?!
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