É anticientífico acreditar em Deus? Alguns talvez achem que quanto mais os cientistas aprendem, mais se distanciam de qualquer conceito sobre Deus.
Muitos na comunidade científica fazem pouco caso da fé, porém, um número considerável de cientistas ficam impressionados com evidências de que um Criador planejou conscientemente o Universo ao nosso redor.
O New York Times publicou uma resenha sobre cientistas que acreditam em Deus e que o Universo e a vida nele, resultam dum planejamento inteligente, o NYT comenta: “Eles são PhDs e ocupam cargos importantes em universidades conceituadas. Seus argumentos contra a teoria da evolução não se baseiam na autoridade das Escrituras, antes baseiam-se em argumentos científicos.
A ciência ainda não conseguiu resolver muitas questões:
“Como o universo veio a existência?” “Como se originou a vida na terra?” deparando-se assim com algumas incógnitas
• Seria obra do acaso a perfeita harmonia do Universo?
Como exemplo temos o ajuste perfeito das quatro forças físicas fundamentais: o eletromagnetismo, a gravidade, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. Essas forças afetam toda a matéria no Universo, e estão ajustadas e equilibradas de modo tão exato que mesmo variações mínimas poderiam tornar a vida impossível.
“Quando você se dá conta de que as leis da natureza precisam estar em perfeita harmonia para produzir o Universo visível, isso o leva a concluir que o Universo não apareceu simplesmente, mas que deve haver um objetivo por trás disso.” diz John Polkinghorne, físico na Universidade de Cambridge
• O desafio da complexidade
Existe uma grande complexidade no mundo a nossa volta. Quanto mais complexo o acontecimento, menos provável que este ocorra por acaso. Considere um exemplo.
Na formação do DNA, o bloco de construção da vida, há uma enorme quantidade de reações químicas que precisam ocorrer com absoluta exatidão. Em 1969, Frank Salisbury, cientista da Universidade de Utah - EUA, calculou a probabilidade de se formar espontaneamente uma molécula de DNA básica essencial para o surgimento da vida. Seus cálculos revelaram que a probabilidade é ínfima, considerada até impossível do ponto de vista matemático.
A complexidade se torna evidente em especial quando organismos vivos possuem partes complexas que seriam inúteis sem outras partes complexas.
De acordo com as teorias evolucionistas, os seres vivos continuaram a se reproduzir à medida que se tornaram cada vez mais complexos. No entanto, em algum estágio, a fêmea de diversas espécies precisou desenvolver células reprodutoras, que precisaram ser fertilizadas por um macho com células reprodutoras complementares. A fim de fornecer o número apropriado de cromossomos à descendência, as células reprodutoras de cada genitor passam por um processo notável chamado meiose, mediante o qual as células de cada genitor ficam com a metade do número costumeiro de cromossomos. Esse processo impede que a descendência tenha cromossomos a mais.
Naturalmente, esse mesmo processo seria necessário para outras espécies. Como foi então que a “primeira mãe” de cada espécie foi capaz de se reproduzir com um “primeiro pai” plenamente desenvolvido? Como os dois conseguiram de modo inesperado dividir em duas partes iguais o número de cromossomos de suas células reprodutoras, da forma necessária para reproduzir uma descendência saudável com traços de ambos os genitores? E se as características que tornam esse processo possível se desenvolveram de forma gradual, como o macho e a fêmea de cada espécie sobreviveram, sendo que essas características vitais ainda não haviam sido completamente formadas?
A probabilidade dessa interdependência reprodutora acontecer por acaso, até mesmo numa única espécie, é impossível de calcular, e a possibilidade de ter surgido em muitas espécies está além de uma explicação razoável. Será que um processo teórico baseado exclusivamente na evolução consegue explicar tal complexidade? Como poderiam acontecimentos aleatórios, que ocorreram por acaso, sem um objetivo específico, resultar nesses sistemas complexos e inter-relacionados? Os seres vivos são dotados de peculiaridades que evidenciam presciência e planejamento — evidenciando a existência de um Projetista inteligente, ou seja, Deus - o Criador
Muitos estudiosos chegaram a essa conclusão.
William Dembski, matemático escreveu que o “planejamento inteligente”, manifesto nos “aspectos observáveis do mundo natural... só pode ser devidamente explicado se o atribuirmos a uma causa inteligente”. Ele quis dizer que tal complexidade exige um ser inteligente por trás (Deus) e que para tal complexidade houve um propósito.
“Foi o estudo da ciência que me fez chegar à conclusão de que o mundo é muito mais complexo do que a própria ciência pode explicar. É somente por meio do sobrenatural que consigo entender o mistério de tudo que existe.” Allan Sandage, astrônomo
A ordem no mundo vivo é muitíssimo evidente. Foi estabelecida por uma Força superior, Deus. É nesse sentido que a fé está de acordo com a verdade científica e a completa, em vez de contradizê-la, fornecendo um entendimento mais simples do Universo.
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