Quem disse que a vida era apanágio da biologia e a sua criação exclusiva da natureza, com o seu "caldo primitivo" de moléculas inorgânicas a evoluir para coacervados e estes para seres unicelulares que, por sua vez, deram as espécies actuais, viveu antes da época dos computadores. Hoje, os zeros e uns da informática são os ingredientes do "caldo primitivo" que, sob a acção de uma mão humana num teclado, poderão dar origem a novas formas de vida , numéricas e artificiais, escondidas nas memórias dos computadores e nos circuitos electrónicos, desenvolvendo-se em espaços virtuais desencarnados, ou via robots articulados ,mais ou menos imitativos de seres vivos. Para não ir muito longe, pensemos apenas naqueles programas informáticos, os vírus, capazes de se manter automaticamente e até de se multiplicar, adaptando-se e evoluindo para resistir aos anti-vírus,e ficaremos perplexos, pois os parâmetros citados são os da vida, tal como a concebemos. Imaginemos por momentos que estamos em finais deste século e que o avanço tecnológico foi tal que se pode transferir a consciência humana para chips ;que partes do corpo humano podem ser substituídas por interfaces robóticas e há, no dia a dia, máquinas a conviver connosco fazendo o trabalho humano. Será que podemos considerar estas máquinas seres vivos ? Os cientistas da NASA dizem que nunca os robots irão pensar como os humanos, embora ao imitarem técnicas humanas, seja para nós mais fácil comunicar com eles. Embora se pareçam com humanos, andem e falem como nós, não são humanos. Eles não choram nem sentem como nós ,embora chips neurais tridimensionais tentem aproximá-los do Homo sapiens. As redes neurais são ferramentas que permitem aos robots aprender com as suas experiências, associar percepções com acções programadas e adaptar-se a situações ou ambientes não previstos.As redes neurais imitam o cérebro, simulando uma grande teia de elementos simples, similares ás células do cérebro que aprendem com exemplos.Uma máquina assim funcione aprende como uma criança, apenas de forma muitíssimo mais lenta.Podemos dizer facilmente a um robot que um quadrado é um objecto equilátero com quatro lados mas como dizer-lhe o que é um gato ? Claro que podemos mostrar ao robot milhares de fotos diferentes de gatos e ele irá, mais tarde, ser capaz de reconhecer gatos em geral, mas isto não quer dizer que estejam a pensar como nós o fazemos, embora sejam máquinas mais eficientes. Nos nossos dias já se fabricam robots com aspecto humano e redes neurais ,a que se deu o nome de androides. O Actroide DER-2 tem aspecto feminino e uma suavidade de movimentos e expressões faciais que podem confundir-nos.
Os construtores japoneses pretendem alugar este modelo (ver foto acima) para empresas e eventos como recepcionista,pois cumprimenta com uma vénia quem chega, dá informações genéricas faladas ,etc.
E que dizer do modelo chinês a sua robot Dion que canta como se fosse verdadeiramente humana? E na figura abaixo qual é a máquina HRP-3Pe qual é o seu criador, o cientista Kawada ?
Os construtores japoneses pretendem alugar este modelo (ver foto acima) para empresas e eventos como recepcionista,pois cumprimenta com uma vénia quem chega, dá informações genéricas faladas ,etc.
E que dizer do modelo chinês a sua robot Dion que canta como se fosse verdadeiramente humana? E na figura abaixo qual é a máquina HRP-3Pe qual é o seu criador, o cientista Kawada ?
Se tem dúvidas do que afirmanos , neste muito resumido trabalho faça uma visita ao site http://www.androidworld.com/ e ficará maravilhado, mas nunca esquecendo o que afirmamos sempre : não são vida biológica, talvez se possa dizer vida tecnológica e com muita reserva.
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