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Para nós o Natal comemora o nascimento de Jesus Cristo e embora historicamente, não se tenha a certeza da data do nascimento de Jesus, um acontecimento tão importante como a vinda do filho de Deus para o nosso mundo, merecia ser lembrado mas não havendo dados históricos, quando o fazer ? Ora no dia 21 de Dezembro , no hemisfério norte , ocorre o chamado solestício de inverno que é o momento em que a Terra, depois de atingir o ponto mais distante de sua órbita em relação ao Sol, reinicia seu caminho de volta fazendo com que os dias se tornem mais longos. Para comemorar o solestício de inverno havia por todo o lado uma amálgama de festividades pagãs . No ano 336 D.C., o Imperador Romano Constantino I alterou os motivos das grandes festas do solstício e passou a ser comemorado o nascimento de Cristo, o salvador da humanidade, em vez do nascimento do sol, na data fixa de 25 de Dezembro. A Igreja apropriou-se da data como forma de converter os não cristãos a aderirem ao cristianismo. A celebração do Natal é, por isso, repleta de símbolos, cristãos e pagãos, e assim as pessoas fizeram desta tradição uma das festas mais ornamentadas.
Em Portugal, e antes da apropriação comercial pela festa, nas igrejas e casas particulares montava-se o presépio, mais rico ou mais singelo consoante as possibilidades de cada um.
A palavra “presépio” significa curral, estábulo, local de recolha de gado ,mas também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José ,pela vaca e por um jumento, a que por vezes se acrescentam outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, etc.
Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, e o seu aparecimento foi motivado pela representação teatral do nascimento de Cristo. De entre os presépios mais conhecidos, são de salientar os presépios napolitanos, que surgiram no século XVIII, e onde podiam observar-se várias cenas do quotidiano, mas o mais importante era a qualidade extraordinária das suas figuras ; só a título de exemplo, os Reis Magos eram vestidos com sedas ricamente bordadas e usavam jóias muito trabalhadas.
No que se refere a Portugal, não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelo escultor e barrista Machado de Castro no século XVIII . A seguir apresentamos imagens de três presépios diferentes mas do mesmo autor.
Em Portugal, e antes da apropriação comercial pela festa, nas igrejas e casas particulares montava-se o presépio, mais rico ou mais singelo consoante as possibilidades de cada um.
A palavra “presépio” significa curral, estábulo, local de recolha de gado ,mas também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo, acompanhado pela Virgem Maria, S. José ,pela vaca e por um jumento, a que por vezes se acrescentam outras figuras como pastores, ovelhas, anjos, os Reis Magos, etc.
Os primeiros presépios surgiram em Itália, no século XVI, e o seu aparecimento foi motivado pela representação teatral do nascimento de Cristo. De entre os presépios mais conhecidos, são de salientar os presépios napolitanos, que surgiram no século XVIII, e onde podiam observar-se várias cenas do quotidiano, mas o mais importante era a qualidade extraordinária das suas figuras ; só a título de exemplo, os Reis Magos eram vestidos com sedas ricamente bordadas e usavam jóias muito trabalhadas.
No que se refere a Portugal, não é nenhum exagero dizer que aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelo escultor e barrista Machado de Castro no século XVIII . A seguir apresentamos imagens de três presépios diferentes mas do mesmo autor.
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São Francisco de Assis será o autor do presépio, pois nesse ano de 1223, festejou o Natal na floresta de Greccio, levando consigo animais como, bois, vacas, burros, de forma a retratar aos seus cidadãos o que tinha acontecido nessa noite do nascimento de Jesus , criando assim o interesse das pessoas por retratar o Natal. Porém só no século XV, com o culminar de um grande interesse pela data, criaram o presépio como hoje o conhecemos, deixando para trás as pinturas das igrejas.
O presépio caseiro tem como principal característica, a versatilidade já que todas as peças podem mudar de lugar e serem vistas de vários ângulos, dando liberdade a cada pessoa para criar o seu próprio presépio. Que se saiba , foi no século XVI que surgiu o primeiro presépio particular em casa da Duquesa de Amalfi. A partir do século XVIII, a tradição insere-se em toda a Península Ibérica alastrando-se por toda a Europa.
Actualmente é um costume em inúmeras culturas que marca o Natal, existindo presépios para todos os gostos, desde miniaturas a personagens em tamanho real, muitas vezes com uma representação humana do acontecimento.Terminamos com duas fotografias de presépios no Japão
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