Muito mistério existe acerca deste homem cuja idade e origem
são desconhecidas. Muitas são as teorias a respeito do seu nascimento: filho
da viúva do rei Carlos II da Espanha e um banqueiro de Madrid; filho de um judeu
português; de um judeu alsaciano; de um cobrador de impostos em Rotondo; filho
natural do rei de Portugal; filho do Príncipe Ragoczy, Franz-Leopold, da
Transilvânia. Esta última hipótese é a mais aceite e lógica.
A história
mostra que o Príncipe Ragoczy, provável pai de Saint-Germain, foi derrotado em
luta contra o Império Austríaco visando recuperar seu poder independente,
assim, suas propriedades foram confiscadas e seus filhos precisaram abandonar o
nome Ragoczy. O filho mais novo, Saint-Germain, foi entregue ao último Duque de
Medici que o educou.
Sabe-se que estudou e viveu em Itália.
As
primeiras aparições do Conde de St. Germain se deram em 1743, em Londres, e em
1745 em Edimburgo. Nessa altura conheceu
Jean Jacques Rosseau que disse ser ele "a mais fascinante e enigmática
personalidade que já conhecera".
Desapareceu
subitamente em 1746 e reapareceu em Versalhes no ano de 1758. No ano seguinte,
foi para a Bélgica, onde comprou terras com o nome de Conde de Sourmount.
Depois desapareceu por onze anos, reaparecendo
em 1774 na Bavária , sob o nome de Conde Tsarogy.
Em
1776 ainda se encontrava na
Alemanha mas com o título de Conde Welldone,
e apresenta-se ao Rei Frederico como Maçon.
Posteriormente,
o conde de St. Germain estabeleceu-se na residência do príncipe Karl de Hesse-
Kassel, e dedicou-se à fitoterapia, elaborando remédios para dar aos pobres.
Para o príncipe, ele se apresentou como Francis Rákóczi II, príncipe da
Transilvânia..
Diz-se
que ‘faleceu’ em 1784 deixando muito pouca coisa para trás. Entretanto...
Existem
relatos de sua aparição depois disso e S. Germain teria estado em Portugal em 1788,
bem como foi visto no Egipto em 1798 durante a campanha de Napoleão Bonaparte e
diz-se que Napoleão II possuia um dossier sobre ele. Também foi visto em Paris no ano de 1835 e em Milão no ano de
1867.
Annie
Besant, uma teosofista bem conhecida, disse
ter conhecido o conde em 1896. Leabeater, outro teosofista, disse tê-lo
encontrado em Roma no ano de 1926, ou seja, 142 anos depois de sua ‘morte’.
Portanto, tudo isto é no mínimo intrigante e misterioso desde o facto
de ter sido conhecido na figura de diversos personagens com grande facilidade de
movimentação e implementação, além das suas aparições e desaparições
para terras de ninguém, quiçá para o Reinos Internos dos Mestres de Agharta
bem conhecidos há milhares de anos pelos Lamas Tibetanos e Mestres Hindus.
“Um
homem que sabe tudo e que nunca morre“ dizia Voltaire a seu respeito, afirmando-se na época que o Conde
Cagliostro era seu discípulo.
Segundo dados da literatura ocultista, Saint Germain teria
reencarnado várias vezes ao longo das épocas desde a lendária Atlântida onde
teria sido o seu último rei Poseidon; depois o faraó Amenophis IV; o
Sumo-Sacerdote da Ordem de Ezequiel; o
Profeta Samuel, S.José (pai de Jesus), Santo Albano, o filósofo grego Proclo, o Mago Merlin,
o frade alquimista Roger Bacon, o fundador do Rosacrucianismo - Christian
Rosenkreuz, e outras figuras conhecidas na História.
A
verdadeira missão de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência,
encaminhar a humanidade para a religião não dogmática e estimular a evolução
geral.
Hoje
em dia, segundo várias sociedades místicas, dizem ser ele um dos Sete Cohans ou
"Senhores dos Sete Raios" um Mestre Ascenso que dirige a evolução
no plano físico
cósmico, trabalhando para o Bem da humanidade e
executar o Plano Divino na Terra nos próximos 2.150 anos, sendo portador da “chama violeta” de Purificação para a Nova Era
de Aquário.
Falava no mínimo doze idiomas, e sabia escrever grego,
latim, sânscrito, árabe, chinês, francês, inglês, italiano, espanhol e
português. Tinha
uma educação primorosa, sendo cortês, simpático, cativante, inteligente,
paciente, entre tantas outras qualidades mencionadas por importantes figuras da
época.
A
sua erudição era fantástica, sabia pintar, tocar cravo e violino, possuía
conhecimentos de química e de alquimia que ultrapassavam os seus contemporâneos.
Dizia-se que sabia como aperfeiçoar diamantes, fazer ouro e que possuía o
elixir da longa vida.
Nutria
grande admiração por culturas orientais, meditava por horas durante o dia e
quando acordava desse estado relatava visitas feitas a terras distantes. Os seus
conhecimentos de história pareciam sobrenaturais, costumava mencionar factos
ocorridos na corte da Babilônia, histórias com milhares de anos, outros
ocorridos na corte de Henrique IV e Francisco I, além de outros relatos incríveis.
Não comia carne nem bebia vinho. Tinha habilidades curativas
ou poderes sobrenaturais. Alguns relatos mencionam que sua aparência era a
mesma em 35 anos. Segundo alguns registros de época acreditava-se que sua
juventude era mantida pela alimentação equilibrada que fazia, ou pelo uso de
plantas manipuladas que bem conhecia.
Formou sociedades secretas, ocupou posição proeminente
entre os Rosa-cruzes, os Maçons e os Cavaleiros Templários.
SAINT GERMAIN EM SETÚBAL
O
Conde quando esteve em Portugal no ano de 1788, vindo de Veneza com sua espôsa
Lorenza, tendo-se encontrado com seu companheiro de missão, o adepto Conde de
Cagliostro (José Alexandre Bálsamo) em Lisboa, tal não sucedeu por acaso ou
por mera visita turística, mas sim teve um certo propósito, uma determinada
intenção. Ou seja, ele veio fazer algo que só poucos conhecem, porquanto
teria estado a bordo duma fragata da Marinha Inglesa, de nome
Fénix, frente à
Serra da Arrábida (ou "Serra-Mãe" - como tratava Sebastião da Gama), para fazer ali a
alguém uma certa Iniciação. Esse alguém teria sido o General Wellington,
aquele que derrotou Napoleão Bonaparte na célebre batalha de Waterloo.
Também teria estado na Casa Real dos Maçons
Lusitanos em Lisboa (conhecida pela "Casa dos 24"), cujo Venerável na ocasião era o
irlandês O'Kelly.
Ora,
sendo o Conde de Saint Germain, uma figura enigmática do qual fala hoje muita
literatura mística e esotérica, conferindo-lhe uma significação importante
como o Senhor do "7º Raio" de cor violeta (uma das que faz parte da bandeira
de minha cidade), conhecido como um dos
"Mestres Ascensos" da Fraternidade Branca Universal, que veio ele
verdadeiramente fazer a Setúbal?
Na
verdade, esta é uma cidade mítica onde o neto de Noé (Ubal) escolheu lugar nas imediações do
Cabo Espichel para fundar ou iniciar o repovoamento de toda a Hispânia após o
Dilúvio, tendo desde então um significado importante até ao fim dos tempos
sob cuja Serra da Arrábida se esconde algo misterioso (como na Serra de
Sintra) para grandes e futuros Acontecimentos.
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