Ambição nunca falta. (Inteligência, criatividade e ética, por outro lado, precisam geralmente de uma forcinha para serem lembradas). Mas não a ambição – esta nunca falta.
A ambição é tema de debates filosóficos e de peças teatrais desde templos imemoriais, passando por gregos, romanos e egípcios e mereceu tratamento especial de Shakespeare, que em várias peças tem na ambição dos seus personagens a mola propulsora de todo o trama e até mesmo na Bíblia Sagrada.
Ambição tem a mesma raiz da palavra ambiente não por acaso. As duas vem de ‘ambire’, que significa ‘mover-se livremente’. Traduzido literalmente e, principalmente, se usada corretamente, a palavra ambição significa criar seu próprio caminho na vida. É simplesmente você saber o que quer para sua vida, e tentar chegar lá.
Ambição, assim, não é uma neurose obsessiva, ganância exagerada ou o desejo de subir na vida pisando nos outros. Isso é o que o Mestre Yoda chamaria do lado negro da força: quando um desejo humano se transforma em obsessão, perde o controle e passa a dominar a pessoa, tornando-se seu foco principal.
A ambição tem também forte componente social. Num país como o Brasil, por exemplo, ser ambicioso é muitas vezes visto como algo negativo. Dizer que ‘fulana é muito ambiciosa’ é quase um insulto – significa que a pessoa é pouco confiável por ser egoísta (no sentido literal da palavra), e que certamente passará por cima de qualquer um em busca de seu objetivo. Neste caso, ‘objetivo’ significa geralmente alguma vantagem monetária ou econômica – algo palpável, digamos assim... financeiramente. Ambição virou sinônimo de ambição financeira, quando na verdade é muito mais do que isso.
Ambicioso também, por motivos que aqui não temos nem tempo nem espaço de comentar, virou sinônimo de arrogante. E todos sabem que ser arrogante é ‘feio’ e errado, logo... ser ambicioso também é. As pessoas ‘humildes’ são elogiadas em público, o que faz com que as pessoas cresçam com uma percepção distorcida do que é realmente preciso para ter sucesso na vida. A Humildade importante não é aquela de não falar de si próprio – é ter a coragem de ouvir críticas, aprender com erros, aceitar outros pontos de vista. Até porque muitas vezes a humildade pública é completamente falsa – cansei de conhecer pessoas que incorporam um personagem em público, no palco ou TV, e são completamente insuportáveis na vida pessoal.
Mas voltemos ao ponto principal, que é o da ambição: porque ela aparece em todas as listas das características de sucesso? Porque é essencial. Sem ambição, sem querer algo melhor para sua própria vida e para a dos outros, a pessoa se acomoda. Não sai de sua zona de conforto, não se arrisca, não testa seus limites. Ou seja, não faz seu próprio caminho. Aceita o caminho dos outros, que muitas vezes lhe é imposto. E depois reclama que é infeliz.
Já as pessoas ambiciosas são as que fazem o mundo girar. São as que apresentam projetos, abrem empresas, sonham e colocam em ação. Enfim, assumem riscos. Preferem a tristeza da derrota do que a vergonha de não ter lutado. Embora nem todos os ambiciosos consigam o que querem, muitos deles (e delas) conseguem bem mais do que conseguiriam se ficassem acomodados. E talvez assim cheguemos ao final da charada: talvez a ambição tenha se tornado negativa, na visão de algumas pessoas, simplesmente por inveja. Acomodadas e preguiçosas, preferem denegrir o trabalho dos outros do que tirar a bunda da cadeira.
Se essas pessoas entendessem que ambição é muito mais do que falar de dinheiro – é falar de destino – provavelmente melhorariam muito sua qualidade de vida, e de todos os outros ao seu redor, pois assumiriam sua vida, ao invés de terceirizá-la, que é o que a maior parte das pessoas faz. Principalmente, parariam de ter inveja, pois a ambição sadia é criar seu próprio caminho de vida. Quem pode ser contra isso? Só alguém muito medíocre. Preguiçosos que se incomodam com as iniciativas de outras pessoas. E se quisermos que o Brasil realmente cresça não podemos mais ter lugar para medíocres no século XXI.
A ambição é tema de debates filosóficos e de peças teatrais desde templos imemoriais, passando por gregos, romanos e egípcios e mereceu tratamento especial de Shakespeare, que em várias peças tem na ambição dos seus personagens a mola propulsora de todo o trama e até mesmo na Bíblia Sagrada.
Ambição tem a mesma raiz da palavra ambiente não por acaso. As duas vem de ‘ambire’, que significa ‘mover-se livremente’. Traduzido literalmente e, principalmente, se usada corretamente, a palavra ambição significa criar seu próprio caminho na vida. É simplesmente você saber o que quer para sua vida, e tentar chegar lá.
Ambição, assim, não é uma neurose obsessiva, ganância exagerada ou o desejo de subir na vida pisando nos outros. Isso é o que o Mestre Yoda chamaria do lado negro da força: quando um desejo humano se transforma em obsessão, perde o controle e passa a dominar a pessoa, tornando-se seu foco principal.
A ambição tem também forte componente social. Num país como o Brasil, por exemplo, ser ambicioso é muitas vezes visto como algo negativo. Dizer que ‘fulana é muito ambiciosa’ é quase um insulto – significa que a pessoa é pouco confiável por ser egoísta (no sentido literal da palavra), e que certamente passará por cima de qualquer um em busca de seu objetivo. Neste caso, ‘objetivo’ significa geralmente alguma vantagem monetária ou econômica – algo palpável, digamos assim... financeiramente. Ambição virou sinônimo de ambição financeira, quando na verdade é muito mais do que isso.
Ambicioso também, por motivos que aqui não temos nem tempo nem espaço de comentar, virou sinônimo de arrogante. E todos sabem que ser arrogante é ‘feio’ e errado, logo... ser ambicioso também é. As pessoas ‘humildes’ são elogiadas em público, o que faz com que as pessoas cresçam com uma percepção distorcida do que é realmente preciso para ter sucesso na vida. A Humildade importante não é aquela de não falar de si próprio – é ter a coragem de ouvir críticas, aprender com erros, aceitar outros pontos de vista. Até porque muitas vezes a humildade pública é completamente falsa – cansei de conhecer pessoas que incorporam um personagem em público, no palco ou TV, e são completamente insuportáveis na vida pessoal.
Mas voltemos ao ponto principal, que é o da ambição: porque ela aparece em todas as listas das características de sucesso? Porque é essencial. Sem ambição, sem querer algo melhor para sua própria vida e para a dos outros, a pessoa se acomoda. Não sai de sua zona de conforto, não se arrisca, não testa seus limites. Ou seja, não faz seu próprio caminho. Aceita o caminho dos outros, que muitas vezes lhe é imposto. E depois reclama que é infeliz.
Já as pessoas ambiciosas são as que fazem o mundo girar. São as que apresentam projetos, abrem empresas, sonham e colocam em ação. Enfim, assumem riscos. Preferem a tristeza da derrota do que a vergonha de não ter lutado. Embora nem todos os ambiciosos consigam o que querem, muitos deles (e delas) conseguem bem mais do que conseguiriam se ficassem acomodados. E talvez assim cheguemos ao final da charada: talvez a ambição tenha se tornado negativa, na visão de algumas pessoas, simplesmente por inveja. Acomodadas e preguiçosas, preferem denegrir o trabalho dos outros do que tirar a bunda da cadeira.
Se essas pessoas entendessem que ambição é muito mais do que falar de dinheiro – é falar de destino – provavelmente melhorariam muito sua qualidade de vida, e de todos os outros ao seu redor, pois assumiriam sua vida, ao invés de terceirizá-la, que é o que a maior parte das pessoas faz. Principalmente, parariam de ter inveja, pois a ambição sadia é criar seu próprio caminho de vida. Quem pode ser contra isso? Só alguém muito medíocre. Preguiçosos que se incomodam com as iniciativas de outras pessoas. E se quisermos que o Brasil realmente cresça não podemos mais ter lugar para medíocres no século XXI.
Raúl Candeloro,
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