quinta-feira, 5 de abril de 2012

A PSICANÁLISE ÍNTIMA


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El psicoanalisis íntimo
A didática para conhecer e eliminar os valores positivos e negativos que temos dentro de nós existe e se chama psicanálise íntima.
Necessitamos apelar à psicanálise íntima. Quando alguém apela à psicanálise íntima para conhecer seus defeitos de tipo psicológico, surge uma grande dificuldade. Quero me referir de forma enfática à força da contratransferência.
A pessoa pode auto-investigar-se, pode introverter-se, mas, quando tenta, surge a dificuldade da contratransferência. Porém, a solução está em transferir nossa atenção para dentro, com o propósito de nos auto-explorar, de nos autoconhecer e eliminar os valores negativos que nos prejudicam psicologicamente, no social, no econômico, no político e até no espiritual.
Infelizmente, repito, quando se trata de se introverter para se auto-explorar e conhecer a si mesmo, de imediato surge a contratransferência. A contratransferência é uma força que dificulta a introversão. Se não existisse a contratransferência, a introversão seria mais fácil.
Precisamos da psicanálise íntima, precisamos da auto-investigação íntima para nos autoconhecer realmente. “Homo nosce te ipsum”. Homem, conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.
Quando alguém conhece a si próprio, pode mudar. Enquanto não se conheça, qualquer mudança será subjetiva. Mas, antes de tudo, precisamos da auto-análise. Como poderíamos vencer a força da contratransferência que dificulta a psicanálise íntima e a auto-análise?
Isto somente é possível com a análise transacional e a análise estrutural.
Quando alguém apela para a análise estrutural, fica conhecendo essas estruturas psicológicas que dificultam e tornam impossível a introspecção íntima. Conhecendo tais estruturas, as compreendemos e, compreendendo-as, poderemos então vencer o obstáculo.
Mas precisamos ainda de algo mais. Precisamos também da análise transacional.
Existem transações bancárias, comerciais, etc., como também existem transações psicológicas.
Os diversos elementos psíquicos que carregamos em nosso interior estão submetidos a transações, a intercâmbios, a lutas, a mudanças de posição, etc. Não são algo imóvel, estão sempre em estado de movimento.
Quando alguém, mediante a análise transacional, conhece os diferentes processos psicológicos, as diversas estruturas, então as dificuldades na introspecção psicológica terminam. Posteriormente, realizamos a auto-exploração de nós mesmos com pleno êxito.
Quem conseguir a auto-exploração plena sobre tal ou qual defeito, seja para conhecer a ira, seja para conhecer a cobiça, a luxúria, a preguiça, a gula, etc., realizará avanços psicológicos formidáveis.
Para conseguir a auto-exploração plena, teremos que começar primeiro por segregar o defeito que queremos eliminar de nós mesmos, para que posteriormente seja dissolvido.

Los siete pecados- Hieronymous Bosch (El psicoanalisis íntimo)

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