quarta-feira, 28 de março de 2012

A Lei do Karma (ou Causa Efeito)




O que é o Karma?O que é que dá exactamente o mesmo que recebe? O que é que vai e volta? O que é que mostra o efeito, mas esconde a sua causa?

Karma

A primeira coisa que fazemos é inspirar.
Depois, temos de expirar.
Este é o ritmo da vida.
Esta é a lei natural da reciprocidade,
Onde tudo e todos são afectados.
Começamos por receber
Aquilo que acabamos por dar...
Esta é a lei da causa e efeito.
Esta lei, que não está escrita,
Acompanha toda a acção desempenhada.
Esta é a lei da justiça perfeita:
Recebe-se sempre o retorno de tudo aquilo que se dá!...

O que é o Karma?
Karma é a lei natural e espiritual ou princípio, que governa todas as nossas interacções. Começa com a semente de um pensamento, que se desenvolve e cresce ao longo dos tempos, através dos nossos sentimentos, atitudes, palavras, acções e relacionamentos; instala-se, finalmente, na nossa alma, como traços de personalidade, voltando apenas a emergir sob a forma de outro pensamento.

A Lei do Karma, pode ser entendida como o equivalente espiritual à Terceira Lei do Movimento, de Newton que diz que, “para cada acção (no plano físico) existe uma reacção igual e oposta”. Na Física, o entendimento da lei de Newton como absoluta e categórica, trouxe tanta luz a um mundo antes envolto em mistério, que ainda hoje está na base de muitos avanços na ciência e na tecnologia.

A Lei do Karma
A Lei do Karma é igualmente inequívoca na dimensão espiritual. Ela diz que “para cada acção, no plano espiritual, existe uma reacção igual e oposta”. Isto quer dizer que se dermos felicidade, experimentaremos felicidade em retorno, mas se dermos tristeza, experimentaremos tristeza na mesma medida. Por outras palavras, as emoções e sentimentos, que eu cause noutra pessoa, podem, em última instância, tornarem-se as minhas próprias emoções e sentimentos.

Consequências da Lei do Karma
Entender a Lei do Karma obriga-me a ter presente que cada acção (ou karma) provoca um retorno, uma consequência. Do mesmo modo, os acontecimentos (e os seus efeitos) só se manifestam quando tenha havido a causa que os provocou. Assim, as circunstâncias em que me encontro, quem ou o que quer que me cause atracção ou repulsa, aquilo por que esteja a passar, são consequência de pensamentos, decisões e acções, gerados por mim próprio no passado. Entender a Lei do Karma, dá um significado profundo a conceitos como responsabilidade e justiça.

Por vezes, a Lei do Karma é entendida apenas pela metade. Alguém pode sentir-se desamparado e pensar: “Se o que me está a acontecer agora, é causa das minhas acções passadas, então não há nada a fazer”. Mas, se o passado cria o presente, o presente também cria o futuro… Em vez de sermos um escravo do nosso passado, ao entendermos a Lei do Karma, podemos participar activamente na criação do nosso próprio destino.

A Lei do Karma: Justiça Perfeita
O pensamento é a semente, a acção é o seu fruto. A qualidade dos frutos é determinada pela qualidade das suas sementes. Bons pensamentos conduzem a boas acções, que beneficiam não só os outros, mas também a nós próprios. A Lei do Karma começa por funcionar a meu favor, quando eu paro de praticar as acções habituais, que são prejudiciais, assumo a responsabilidade de orientar, de forma positiva, as consequências de quaisquer acções praticadas no passado, e tomo atenção no sentido de desempenhar acções positivas de agora em diante. A Lei do Karma é a lei da justiça perfeita, de longo alcance, que permite à alma colher, numa vida, o fruto de quaisquer sementes que tenha plantado noutra, e criar, assim, o destino que mais desejar.

A Meditação permite-me entender as minhas circunstâncias karmicas, dá-me a capacidade para liquidar as minhas “contas karmicas,” da melhor maneira possível, e mostra-me como acumular um “crédito karmico” para o futuro.
Fonte:
BRAHMA KUMARIS

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