terça-feira, 1 de maio de 2012

O Poder da Fé – Efeito Placebo, um Medicamento Falso Envolve a Mente e a Vontade






            Existe a cura pela fé, pela força de vontade?
           Estudiosos dividiram em dois grupos, doentes que sofriam de úlcera gástrica. Um grupo recebe uma receita médica descrita como sendo um medicamento potente. O segundo grupo recebe comprimidos de uma enfermeira que diz que o medicamento pode ser eficaz ou não. Houve 75% de melhora no primeiro grupo, mas apenas 25% do segundo grupo, apesar de os dois grupos terem tomados os mesmos medicamentos, que continham apenas açúcar.
          Esse acontecimento nada mais é que o efeito placebo. Um placebo é um medicamento falso, assim como um comprimido de açúcar, que tem efeito somente sobre a fé do doente na eficácia do remédio. É mais possível acontecer a cura quando o paciente acredita que um comprimido o curará. Não se explicou ainda por quê.
           No Kansas(EUA) no final da década de 1950, existem casos de operações placebo. Doentes com angina foram convidados a se submeterem a um tratamento  cirúrgico contra a dor no peito. Todos os que se comprometeram foram anestesiados, mas a cirurgia só feita na metade dos pacientes. Nos demais fez se apenas uma incisão de bisturi para terem uma cicatriz e pensarem que haviam sido operados. É incrível, mas todos os doentes apresentaram melhora significativa.
           Os placebos mostram que a cura não é somente uma questão de o corpo responder às drogas prescritas pelo médico , mas pode também envolver a mente e a vontade. O efeito placebo dificulta os testes de eficácia de novos medicamentos, o estado de saúde de alguns pacientes vai melhorar apenas com a simples participação no teste, independente dos méritos do medicamento usado.
          Em muitos testes são dados placebos a alguns doentes, e a outros o verdadeiro medicamento, para comprovar quais remédios realmente trazem melhora mais depressa. Para se evitar conclusões erradas tanto pelos pacientes como pelos médicos, o melhor teste é aquele em que nem os doentes nem médicos sabem previamente quem recebeu o quê.

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