Estudiosos
dividiram em dois grupos, doentes que sofriam de úlcera gástrica. Um grupo
recebe uma receita médica descrita como sendo um medicamento potente. O segundo
grupo recebe comprimidos de uma enfermeira que diz que o medicamento pode ser
eficaz ou não. Houve 75% de melhora no primeiro grupo, mas apenas 25% do
segundo grupo, apesar de os dois grupos terem tomados os mesmos medicamentos,
que continham apenas açúcar.
Esse acontecimento
nada mais é que o efeito placebo. Um placebo é um medicamento
falso, assim como um comprimido de açúcar, que tem efeito somente sobre a fé do
doente na eficácia do remédio. É mais possível acontecer a cura quando o
paciente acredita que um comprimido o curará. Não se explicou ainda por quê.
No Kansas(EUA)
no final da década de 1950, existem casos de operações placebo.
Doentes com angina foram convidados a se submeterem a um tratamento
cirúrgico contra a dor no peito. Todos os que se comprometeram foram
anestesiados, mas a cirurgia só feita na metade dos pacientes. Nos demais fez
se apenas uma incisão de bisturi para terem uma cicatriz e pensarem que haviam sido
operados. É incrível, mas todos os doentes apresentaram melhora significativa.
Os
placebos mostram que a cura não é somente uma questão de o corpo
responder às drogas prescritas pelo médico , mas pode também envolver
a mente e a vontade. O efeito placebo dificulta os testes de eficácia de novos
medicamentos, o estado de saúde de alguns pacientes vai melhorar apenas com a
simples participação no teste, independente dos méritos do medicamento usado.
Em muitos testes são
dados placebos a alguns doentes, e a outros o verdadeiro
medicamento, para comprovar quais remédios realmente trazem melhora
mais depressa. Para se evitar conclusões erradas tanto pelos pacientes como
pelos médicos, o melhor teste é aquele em que nem os doentes nem médicos sabem
previamente quem recebeu o quê.
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