terça-feira, 10 de julho de 2012

Porque sou Teólogo



Por José Irineu Machado
julho 2012

Minha função como TEÓLOGO não reside apenas em receitar o tratamento correto da Espitualidade, mas em ajudar a pessoa a encontrar uma razão interior para viver, solucionar os conflitos e libertar a energia benéfica.
-Se eu conseguir ensinar uma pessoa a ficar de bem com a vida, a sentir amor por si mesmo e pelos outros, a alcançar a paz de espírito, é possível que se verifiquem as necessárias mudanças (Cura).
-Entrar a fundo na natureza da desordem...
-Motivar as pessoas a crer no futuro (esperança) e a cuidar de si mesmos – ter o controle da própria vida.
-O problema fundamental da maioria das pessoas é a incapacidade de se amar, já que não foram amados durante algum período decisivo de sua vida...
-“Não acredite que aquele que procura confortá-lo viva sem problemas entre as singelas e tranqüilas palavras que às vezes lhe fazem bem. Sua vida tem muitas dificuldades e tristezas, que permanecem ocultas. Se fosse diferente, jamais conseguiria encontrar essas palavras. Os milagres vêm de dentro. Você já deixou de ser uma criança desamada. Pode nascer de novo, rejeitando as antigas mensagens e suas respectivas doenças. Optando pelo amor, haverá dias em que não apreciará o que faz, mas aprenderá a se desculpar. Nós não conseguimos eliminar nossos defeitos até que nos aceitemos, apesar deles... Muitas pessoas tendem a desculpar os outros e a se crucificar. Somos todos perfeitamente imperfeitos e devemos nos aceitar dessa maneira.
-A capacidade de amar a si mesmo, juntamente com a de amar a vida, aceitando por inteiro que ela não dura para sempre, permite melhorar sua qualidade...
-” A Teologia não é apenas uma ciência-religiosa, mas também a arte de deixar nossa individualidade interagir com a individualidade da pessoa”.
-Ficar de bom com a vida não é o único objetivo. Muito mais importante é aprender a viver sem medo, estar em paz com a vida e, em última análise, com a morte...
-O efeito que a mente exerce sobre a religiosidade é, em parte, direto e consciente. Nosso grau de amor-próprio determina se nos alimentamos corretamente, se dormimos o suficiente, se fumamos, se usamos cinto de segurança no automóvel, se praticamos exercícios, e assim por diante. Cada uma dessas opções traduz o quanto amamos a vida, pois controlamos 90% dos fatores que condicionam nosso estado espiritual e saúde física. -São técnicas que não geram nenhum benefício se não houver motivação para usá-las. O primeiro requisito é fazer com que as pessoas se amem o bastante para cuidar do corpo e da mente...
-A raiva é uma emoção normal desde que a pessoa a manifeste quando a sente. Caso contrário, ela se transforma em ressentimento ou mesmo em ódio, o que pode ser destruidor...
-“Quase todos nós somos obrigados a viver uma vida de constante e sistemática duplicidade. A saúde tende a ser afetada se, dia após dia, dizemos o contrário do que sentimos, se rastejamos diante daquilo que detestamos e se nos rejubilamos ante aquilo que não nos traz senão infortúnio. O sistema nervoso não é obra de ficção, faz parte do organismo, assim como a alma existe no espaço e está dentro de nós, tal como os dentes dentro da boca. Ela não pode ser impunemente violada para sempre.”
-O denominador comum de todas as depressões é a falta de amor ou a perda do sentido da vida. A doença passa então a funcionar como evasão de uma rotina que se tornou inexpressiva...
-Ninguém precisa ser um santo para se curar. O esforço de trabalhar pela santidade é que traz resultados...
-O câncer é um símbolo, como o são as doenças em sua maior parte, de algo que não está dando certo na vida do paciente – uma advertência para que siga outro rumo-.
A Luz é mais intensa na mente Consciente, mas nós temos que procurar a cura no escuro Inconsciente (... Não existem doenças incuráveis, mas sim pessoas incuráveis.
-“A verdadeira felicidade está em conquistar a sabedoria para amar com elevação de espírito suficiente para se alcançar o poder de resistir à dor (...) transcender o antigo amor com outro amor ainda maior.”
-O arco-íris é um símbolo de esperança e uma manifestação de todo o nosso espectro e vida emocionais. A borboleta é um símbolo universal de metamorfose, de transformação do horrível no belo, do ódio no amor, desta vida na outra.
-Como a negatividade, os pontos de vista positivos de um doente alimentam a si mesmo, pois o corpo reflete o que se passa na mente.
-O que importa é o que pensamos de nós mesmos. Temos de encontrar o papel na vida que melhor se ajuste a nós e, então, deixar de representar: nossa profissão consiste em “ser”.
-a honestidade emocional e o amor próprio resultam em melhor saúde física.
-Menos de 20% da população possui um “posto de controle interior”, espécie de presença de espírito que leva as pessoas a se orientarem por normas próprias e não pela idéia do que os outros possam pensar...
-Sermos nós mesmos contribui para libertar nossa criatividade. Livre dos elos das convenções e do receio do que os outros possam pensar, a mente responde com novas soluções, novas metas e a consciência de que a beleza e a paz vêm de dentro. Ficamos em condições de assumir riscos, de fazer experiências com nossa própria vida.
-A maioria das pessoas vive dentro de limites por elas mesmas estabelecido.
-Especialmente importante é saber quais as carências que a doença veio preencher, estabelecendo metas que atendam a essas carências, no lugar da doença.
-As pessoas que estão sempre sorrindo, que nunca revelam seus problemas aos outros e que negligenciam suas próprias carências são as que têm maiores probabilidades de ficar doentes. Muitas vezes, a grande dificuldade para elas é saber dizer não, sem se sentirem culpadas.
-A maioria de nós espera que Deus modifique os aspectos externos de nossa vida para que não tenhamos de mudar por dentro.
“Muitas vezes, achamos que ficar ressentidos e sofrer no papel de vítima é mais fácil que amar, perdoar, aceitar e descobrir a paz interior.”
Esta poesia de W. H. Auden é inspiradora:



Preferimos a ruína à mudança;
preferimos morrer em nosso medo
a escalar a cruz do momento
e deixar que nossas ilusões morram.”

São quatro as Fé cruciais para a recuperação de qualquer doença grave física: fé em nós mesmos, fé no médico, fé no tratamento e fé em DEUS.
O que o doente quer é que lhe alimentem as esperanças e as alegrias possíveis enquanto a vida perdura.
Humor recuperativo
-O humor é parte essencial das experiências grupais do PCE (pacientes especiais de câncer). Podemos chorar, mas também rimos. O profissionais do humor atuam nos hospitais para  que cada paciente liberte a criança que há dentro de si, pois considerando que as pessoas rígidas, incapazes de brincar, são as que mais custam a sarar ou a mudar de vida para enfrentar a doença. Muita gente precisa que seja receitado brincadeiras para não sentir culpa por brincar. (...) Há que se aprender a brincar como uma das coisas mais importantes da vida. Tal qual outras mudanças positivas, esta deriva do primeiro passo inicial: aprender a se gostar. (...) Brincar também nos desinibe para tentar a criatividade, elemento fundamental das mudanças internas. Prefira amar e fazer os outros felizes, e sua vida mudará, pois você encontrará, pelo caminho, a felicidade e o amor. O primeiro passo rumo à paz interior consiste em dar amor, e não em querer recebê-lo.
-“O maior obstáculo que precisamos vencer é a idéia de que o trabalho é a única finalidade significativa da vida – como certas mulheres presumem que sejam os filhos.”
-Todos sabemos que uma de nossas necessidades básicas é alguém em quem confiar.
-Transcender o ódio: O ressentimento e o ódio são obstáculos que impedem muita gente de tirar a limpo as questões emocionais não solucionadas e atingir um estado de harmonia com os outros. Superar o MEDO abre caminho para perdoar aqueles que nos magoaram e libera um amor que pode nos tornar psiquicamente imunes ao meio ambiente. Optar pelo amor e pelo sentido da vida aumenta as oportunidades de sobrevivência em TODAS as condições.
-Talvez não modifiquemos o caráter de quem nos oprime nem salvemos a vida com nosso amor, mas podemos impedir que o ódio nos destrua o coração, a mente e a vida, como destruiu a quem nos oprime.
-“Se tratarmos uma pessoa como ele é, ele continuará a ser como sempre foi, mas, se o tratarmos como se ele fosse o que poderia ser, ele se transformará naquilo que poderia ser.”
-“Os sintomas físicos constituem, muitas vezes, um “bilhete de admissão” para o processo de autodescoberta e mutação espiritual.”

É comum ouvir, dos cientistas, que a gente tem de ver para crer, mas, para mim, temos de crer para ver (...) temos de amar e de crer, ou seja, temos de estar abertos, para que haja verdadeira comunhão e vejamos o que se acha diante de nós.
Comunhão resume estar ligado a Espiritualidade, a Deus.


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