TIPO A - Lingüística: A palavra é o fundamental. Quem tem esse tipo de perfil tem talento com as linguagens escrita e falada, seja para compreender ou para se expressar. Próprio de redatores, professores e conferencistas.
Tipos de inteligência
TIPO B - Lógico-matemática:
Talento para o raciocínio, a investigação, caracterizado pela
facilidade em lidar com números. Pode ajudar tanto a advogados quanto a
contadores.
TIPO C - Visual-espacial:
Coisa de quem sabe lidar com a imagem seja para decodificá-la
rapidamente, seja para conseguir visualizá-la mesmo que não esteja
impressa.
TIPO D - Musical:
Tem facilidade para identificar sons. Pode ser um talento musical. Ou
um engenheiro de som. É como se a pessoa enxergasse através dos sons.
TIPO E - Corpóreo-cinestésica:
O corpo é a ferramenta, o instrumento, ou seja, o contato físico é
básico. O que vale para atores, atletas e para mecânicos, que usam a
habilidade para fazer consertos.
TIPO F - Interpessoal:
É bom em se relacionar com as pessoas: conhece bem o outro e sabe como
tirar de cada um o que precisa. Característica de líderes, gestores,
relações públicas.
TIPO G - Intrapessoal:
É o tipo de pessoa que se conhece muito bem (seus limites e
possibilidades), tendo capacidade de automotivação. Reservada, ela
também é considerada um bom ouvinte (próprio de psicólogos, gurus e
filósofos).
............................................................................................
Quanto de inteligência você acha que tem? Seus estudos estão corretamente direcionados? Pois saiba que não é só o QI que determina as competências na vida acadêmica e profissional. Você pode se surpreender se fizer uma análise mais detalhada da qualidade de sua inteligência. O professor e médico Maurício Peixoto, líder do Grupo de Aprendizagem e Cognição da UFRJ, desenvolveu um teste que ajuda cada um a descobrir habilidades e deficiências mais marcantes.
A pesquisa divide os perfis das pessoas em sete grupos: os de inteligência lingüística, lógico-matemática, visual-espacial, musical, corpóreo-cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Com o resultado, Ninguém é burro. Todos nós temos um pouco de cada inteligência, mas o resultado geralmente aponta para um ou dois tipos mais presentes - afirma o professor, frisando que o teste apenas indica uma tendência. - Só um profissional especializado é capaz de dar o diagnóstico mais correto.
Pontuação auxilia na busca do cargo ideal
A partir da pontuação no teste, entretanto, é possível se ter uma
noção do tipo de inteligência. Bom para quem está em busca de
qualificação, seja no nível de graduação ou pós-graduação, ou de um
cargo alinhado com seu perfil.
- Uma determinada inteligência não define a carreira, mas pode modular
a maneira como o profissional a exerce. Não necessariamente um
lógico-matemático será engenheiro. E advogados também precisam trabalhar
com a lógica na hora de defender seus clientes.
Da mesma forma, continua Peixoto, um atleta pode não ter a
inteligência corpóreo-cinestésica bem acurada e um jornalista pode ser
mais visual-espacial do que lingüista:
- Eles não deixam de ser menos competentes por isso - explica o
professor, que faz consultoria personalizada para estudantes e
profissionais na Oficina da Mente.
Para testar esta teoria com pessoas de diferentes setores, o GLOBO
ONLINE entrevistou três alunos de pós-graduação das áreas da saúde, de
exatas e de humanas: o fisioterapeuta Rodrigo Leite Basto , a física Marcela Campista e a advogada Ariana Alves .
Aprendizagem varia de acordo com cada perfil
A velha máxima "quantidade não é qualidade" também vale para analisar
os testes do Grupo de Aprendizagem e Cognição da UFRJ, que ajuda
profissionais e estudantes a descobrirem habilidades e deficiências. Ou
seja, alta pontuação em três ou mais tipos de inteligência não faz de
ninguém um gênio.
- Não é tanto o que você tem, mas o que você faz com isso. Quando o
aluno sabe como aprender, ele acaba tendo maior facilidade no estudo e
passa a gostar mais da atividade. E os resultados em provas são
imediatos - esclarece o professor Maurício Peixoto.
Peixoto
ressalta que o profissional que quer fazer uma pós-graduação deve
verificar se o tipo de prática de ensino do curso escolhido combina com
seu tipo de inteligência.
- Assim como andam, dançam e falam de maneiras diferentes, as pessoas
aprendem de formas distintas. Devemos descobrir o que nos traz maior
eficácia no aprendizado e explorar esta característica.
Alguns preferem gráficos, outros precisam debater
O professor lembra que os cursos à distância, por exemplo, exigem
muita autodisciplina. Por isso, são mais indicados para os
intrapessoais (geralmente pessoas mais tímidas) e os lingüistas (que
têm facilidade na escrita). Já os interpessoais (que trabalham bem em
grupo) aprendem melhor em sala de aula, com debates.
Por precisarem de movimento, os corpóreo-cinestésicos devem evitar
aulas longas, que vão da manhã à noite. Peixoto destaca ainda que os
lógico-matemáticos se dão melhor com professores que apresentam
gráficos e diagramas e que as aulas com demonstrações práticas são
ótimas para os visual-espaciais. Para os musicais, a dica é discutir a
matéria com colegas.
Segundo Peixoto, o aluno de pós-graduação tende a ser mais exigente,
pois quer aulas que o ajudem a resolver problemas da prática
profissional:
- Nestes casos, para escolher um curso, inicialmente é preciso pensar o
que é ou não negociável: se uma pessoa tem a inteligência
visual-espacial forte, deve desistir de um curso que não ofereça aulas
com audiovisual ou TV?
Qualquer que seja o perfil da pessoa, lembra o especialista, ela deve
investir nos seus potenciais, mas tentar ser alguém mais completo,
trabalhando seus pontos fracos:
- Conheci um engenheiro lógico-matemático com a inteligência musical
baixa. Ele era frustrado por não conseguir tocar um instrumento. Sugeri
que tentasse a música sintetizada no computador. E deu certo. As
pessoas devem aprender com seus ídolos, mas respeitar seu estilo
pessoal. Quando você conhece seu tipo de inteligência, gerencia melhor a
carreira e tem maior probabilidade de sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário