Precisamos aprender que o que mais vale na vida não tem preço, não tem nada a ver com grana no bolso, dinheiro na conta bancária. Que dinheiro é importante para vivermos, não tenha dúvidas. Mas será que não estamos valorizando mais ele do que os verdadeiros tesouros de nossas vidas? Alguns matam por ele... Porém, qual o valor de uma vida? Alguns o querem de qualquer jeito e para isso não medem esforços para consegui-lo... Todavia, o dinheiro compra dignidade e honestidade? Outros fazem uso do dinheiro para conseguir o que querem... No entanto, indago novamente, o dinheiro compra felicidade, emoção e sentimento?
Estudamos, trabalhamos e nos estressamos dia e noite para ter uma vida melhor, com um pouco mais de dinheiro. E isso é engraçado, porque parece que nunca a vida está melhor. Você está entendendo? Nós sempre queremos mais. E ao querer mais, acabamos tendo de menos daquilo que realmente vale em nossas vidas: Família, amigos...
Não estou dizendo que não devemos estudar, trabalhar e jogar tudo para o ar, absolutamente. Devemos estudar, mas entender que um amigo vale mais que uma vaga na universidade, que o abraço de um amigo vale mais que horas exaustivas de estudo em plena madrugada. E devemos trabalhar, porém entender que a família é mais importante do que o trabalho, e que devemos dar mais tempo a ela, trabalhando o suficiente.
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, a sua família, a sua VIDA... Esses são os verdadeiros tesouros.
Para terminar fique com mais uma breve história (autoria desconhecida):
Certa vez, o dono de um pequeno sítio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda".
Meses depois, o poeta encontra o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
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